sábado, 27 de fevereiro de 2010

Transtorno afetivo bipolar

O que é?

O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos, na verdade, na maioria das vezes esses sintomas não aparecem. Os transtornos afetivos não estão com sua classificação terminada.

Provavelmente nos próximos anos surgirão novos subtipos de transtornos afetivos, melhorando a precisão dos diagnósticos. Por enquanto basta-nos compreender o que vem a ser o transtorno bipolar. Com a mudança de nome esse transtorno deixou de ser considerado uma perturbação psicótica para ser considerado uma perturbação afetiva.

A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica dessa patologia. Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito depois de muitos anos. Uma pessoa que tenha uma fase depressiva, receba o diagnóstico de depressão e dez anos depois apresente um episódio maníaco tem na verdade o transtorno bipolar, mas até que a mania surgisse não era possível conhecer diagnóstico verdadeiro.

O termo mania é popularmente entendido como tendência a fazer várias vezes a mesma coisa. Mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor que será descrito mais detalhadamente adiante.
A depressão do transtorno bipolar é igual a depressão recorrente que só se apresenta como depressão, mas uma pessoa deprimida do transtorno bipolar não recebe o mesmo tratamento do paciente bipolar.

Características

O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já com sintomas psicóticos o que muitas vezes confunde com síndromes psicóticas.

Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos) o que muitas vezes confunde os médicos retardando o diagnóstico da fase em atividade.

Tipos

Aceita-se a divisão do transtorno afetivo bipolar em dois tipos: o tipo I e o tipo II. O tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os depressivos. As fases maníacas não precisam necessariamente ser seguidas por fases depressivas, nem as depressivas por maníacas.

Na prática observa-se muito mais uma tendência dos pacientes a fazerem várias crises de um tipo e poucas do outro, há pacientes bipolares que nunca fizeram fases depressivas e há deprimidos que só tiveram uma fase maníaca enquanto as depressivas foram numerosas. O tipo II caracteriza-se por não apresentar episódios de mania, mas de hipomania com depressão.
Outros tipos foram propostos por Akiskal, mas não ganharam ampla aceitação pela comunidade psiquiátrica. Akiskal enumerou seis tipos de distúrbios bipolares.


Cuide-se!
Bronye


Transtorno bipolar

O transtorno bipolar é um distúrbio caracterizado pela alternância de humor, que surge, em geral, no fim da adolescência ou no início da vida adulta.

O paciente intercala períodos de extrema euforia, outros de grande depressão e fases de normalidade. Com o passar dos anos, os episódios passam a ter intervalos cada vez menores. Há ainda casos em que o indivíduo apresenta apenas um episódio durante toda a vida.

A principal característica da bipolaridade, presente nos momentos de euforia, é a elevação espontânea do humor. O professor de Psiquiatria e Bioquímica da PUC-RS dr. Diogo Lara informa que o indivíduo fica com muita energia, confiança e sensação de poder, podendo cometer excessos em compras ou em busca de prazer. "O pensamento acelera e a pessoa fica expansiva, desinibida e às vezes irritável, agressiva ou prepotente.

Essa alteração do humor pode chegar a extremos de grande exposição a riscos". O especialista alerta que muitos cometem atos impulsivos e inconseqüentes. Existem alguns que não percebem que tal comportamento é decorrente de uma alteração de humor. "Fases depressivas, em geral com excesso de sono, também são comuns e se alternam com outras de humor exaltado".

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

É muito difícil para o paciente perceber sozinho que seus períodos de excitação e euforia são uma alteração. Eles só procuram tratamento em fases depressivas, ou chegam a emergências psiquiátricas por fases eufóricas intensas.

Segundo dr. Diogo, nos pacientes com bipolaridade leve, a confusão para o diagnóstico é ainda maior. "A predominância de euforias leves pode ser diagnosticada como déficit de atenção e hiperatividade. O uso de medicação sem orientação médica também dificulta a identificação do problema".

Quando o paciente procura auxílio médico especializado e o diagnóstico é confirmado, o tratamento é indicado apenas se a alteração do humor prejudica de forma objetiva ou subjetiva. "Os remédios são eficazes, chamam estabilizadores de humor.

Os mais modernos são eficazes para os dois pólos do transtorno, outros funcionam melhor nas fases depressivas, embora não se tratem de antidepressivos". O tratamento não deve ser interrompido, salvo por orientação médica.

Por esse motivo, o especialista alerta sobre a importância da participação não apenas do paciente, mas também de seus familiares. "É relevante que todos conheçam bem as características do transtorno para controlá-lo melhor e para que o tratamento não seja interrompido, o que fatalmente levará a novos episódios de euforia e depressão".

Cuide-se!
Bronye


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Poema de Lao Tse

Poema # 27



Um bom caminhante não deixa rastros.

Um bom orador não deixa imperfeição para crítica.

Um bom calculador não necessita de ábaco.

Um bom guardião não necessita de chave,e

ninguém consegue abrir o que ele fecha.

Um bom atador não necessita de corda,e

ninguém consegue desatar o que ele atou.



A seu modo silencioso e sutil,o sábio

está sempre pronto para salvar pessoas,

sem menosprezar ninguém.

É sempre hábil para alvar coisas,

não restando nada para ser salvo.

Isto chama "irradiar luz".

O homem bom é mestre do mau,

e o mau é objeto de estudo para o bom.



Aquele que não honra seu mestre

e não ama seus objetos de estudo,

apesar de todo seu conhecimento

está propenso ao erro.



Este é o grande segredo.



Cuide-se!

Com carinho,

Bronye

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Carne vermelha X fogão a gás

Preparar carne vermelha no fogão a gás pode ser prejudicial à saúde

19, fevereiro, 2010 -Revista Veja

Sabe aquele bifinho feito com carne magra, cuidadosamente escolhido no supermercado que só faltava ser orgânico de tão especial? Ele pode se transformar em um vilão contra sua saúde se preparado no fogão a gás. Essa foi a conclusão de um estudo recém-saído do forno. Pesquisadores encontraram mais partículas cancerígenas nas fumaça do preparo de carnes feitas na boca do fogão tradicional a gás, do que nos aquecidos com eletricidade.
Segundo estudiosos, a pesquisa também poderá ajudar a encontrar o vínculo entre cozinhar com fogão a gás e doenças respiratórias como tosse, infecções e asma. Como os resultados ainda não são conclusivos, antes de aposentar seu fogão e aderir à fogueira, especialistas sugerem atitudes mais simples como manter a cozinha ventilada, higienizar corretamente seus utensílios e vistoriar seu fogão com frequência.
(Por Monique dos Anjos)

Cuide-se!
Bronye

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Alzeimer

Turbine sua memória


Novas descobertas revolucionam o jeito de entender o Alzheimer — mal em ascensão, terrível por apagar as lembranças — e trazem lições preciosas sobre o que está ao nosso alcance para resguardar o cérebro. Sim, os hábitos podem pesar tanto quanto os genes na equação que dá origem à doença
por DIOGO SPONCHIATO (Rev. Saúde)


Guardar o passado, decifrar o presente e esboçar o futuro — é graças a uma função cognitiva denominada memória que construímos nossa história. Sem essa precursora do raciocínio, o leitor jamais compreenderia as palavras deste texto, nem eu o escreveria. A memória é valiosa a cada minuto e conservá-la por anos a fio parece ser um dos maiores segredos de uma existência saudável. Mas, se o próprio envelhecimento pode sabotá-la, uma ameaça em especial é capaz de corroê-la, provocando um apagão que faz o ser humano perder a identidade. É a doença de Alzheimer.

Infelizmente, com o aumento da expectativa de vida, cresce também o número de suas vítimas. Por isso, os cientistas queimam neurônios para desvendar seus mistérios e encontrar uma maneira eficiente de enfrentá-la. Há algum tempo, a culpa era lançada quase que exclusivamente sobre a herança genética. Mas agora está provado: o estilo de vida é tão importante quanto o DNA na hora de dar as cartas para o Alzheimer .



É o que revela um trabalho da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, que avaliou a incidência do problema em 1 880 idosos ao longo de 14 anos. “A dieta e a atividade física modificam o risco da demência”, afirma o líder do estudo, Nikolaos Scarmeas.



Os participantes que se exercitavam e conservavam um menu rico em peixes, azeite e vegetais apresentaram uma probabilidade 60% menor de sofrer o colapso neuronal. “Esses hábitos podem reduzir inflamações e a formação de radicais livres, moléculas danosas às células, além de melhorar a ação da insulina e interferir no papel de genes no cérebro”, enumera Scarmeas. “São mecanismos que afastariam o Alzheimer.”



Mas o que dispara a devastação mental? “Estamos na busca do que provoca a doença. A deposição das placas amiloides, que antes era uma das únicas explicações para o mal, é mais a sua consequência do que a sua causa”, diz a neurologista Márcia Chaves, da Academia Brasileira de Neurologia. Essas placas bloqueiam as conexões entre os neurônios.



Em meio à caçada dos motivos da doença, uma equipe da Universidade de Southampton, na Inglaterra, lança nova luz sobre a treva que se apodera da massa cinzenta. Os pesquisadores notaram, após rastrear 300 portadores do problema, um elo entre o Alzheimer e a exposição do corpo a inflamações recorrentes, traduzidas por altos níveis de uma substância no sangue, o fator de necrose tumoral (TNF). “Acreditamos que, na sua presença, há um sinal da periferia para o cérebro, que produz agentes inflamatórios nocivos aos neurônios”, conta o pai da hipótese, Clive Holmes. Inflamação é uma forma de o organismo se defender naturalmente. Mas, ao fugir do controle e perpetuar-se, a liberação contínua de moléculas incendiárias como o TNF não é nada bem-vinda — inclusive para a cachola. “Problemas marcados por processos inflamatórios crônicos, caso da obesidade, do diabete, da artrite e da doença cardiovascular, poderiam contribuir com o Alzheimer”, especula Holmes.

Em outro trabalho, o neurocientista demonstrou que infecções em geral aceleram o declínio cognitivo em pessoas que já têm a demência.

E por que o ataque de um micróbio em qualquer canto do corpo pode ser tão cruel para a massa cinzenta? Porque invariavelmente desperta inflamações. Ninguém sabe ao certo se está aí, nas inflamações, a origem do mal, mas, no mínimo, o fenômeno amplifica a falência do cérebro. “Estamos numa fase de juntar as peças do quebra-cabeça”, analisa o neurologista Paulo Caramelli, da Universidade Federal de Minas Gerais. O que conforta é o fato de a medicina ter nos ensinado recentemente que uma dieta balanceada, aliada à atividade física, ajuda a aplacar o incêndio e preservar as artérias, minimizando o risco de o Alzheimer aparecer.



Pululam pesquisas que relacionam o mal neurodegenerativo a condições influenciadas pelo estilo de vida. No Brasil, estudiosos mostraram uma associação entre a ruína da memória e a resistência à insulina — quando o hormônio que carrega o açúcar para as células não trabalha direito. Daí por que já se pensou que o Alzheimer seria uma espécie travestida de diabete. Na Suécia, um trabalho atesta que a obesidade conspira a favor do declínio mental. E o colesterol alto estimularia a progressão das placas amiloides. “Assim, os hábitos que reduzem o risco cardiovascular também protegeriam contra o Alzheimer”, diz o psiquiatra Cássio Bottino, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A maioria das iniciativas científicas visa não só decodificar a gênese do Alzheimer como também propiciar um diagnóstico e um tratamento certeiros. “É provável que os primeiros eventos da doença ocorram dez ou 15 anos antes dos sintomas”, diz Caramelli. Ainda não conhecemos todos os genes envolvidos nem contamos com um método de detecção 100% confiável. “O diagnóstico é feito por exclusão”, afirma Márcia Chaves. A esperança está em um exame de sangue ou uma técnica de imagem capazes de dedurar o mal. O desafio também é hercúleo no campo da terapia. “Hoje os remédios atuam na redução dos sintomas, mas não sabemos se interferem no progresso do Alzheimer”, diz Cássio Bottino.

Vacinas que promovem uma faxina nas placas amiloides ainda não obtiveram êxito. Por outro lado, passam por testes drogas que atuam nas proteínas que, uma vez destrambelhadas, azucrinam os neurônios. “Minha impressão é que até agora agimos como um astrônomo que, ao mirar uma estrela no céu, enxerga, na verdade, somente o seu brilho irradiado tempos atrás. Precisamos chegar mais cedo à doença”, avalia Caramelli.



No que depender dos centros de pesquisa, a missão será possível em um futuro próximo. Mas não podemos aguardar sentados. Está claro que nossas atitudes ajudam a erguer uma muralha contra o Alzheimer e qualquer outra sombra que ouse se estender sobre a memória (leia e guarde a tabela abaixo. Nem os cabelos brancos devem ser desculpa para relaxar e aceitar lapsos constantes. “Perdemos neurônios com o avançar dos anos, mas não conhecemos o impacto disso sobre a memória”, diz o neurocientista Martín Cammarota, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Ora, idade só virou sinônimo de sabedoria devido à nobre capacidade de reter e acumular conhecimento. Para os especialistas, não restam dúvidas: um dos principais conselhos para preservar a memória é jamais aposentar o cérebro. Nada de torturá-lo. “A recomendação é fazer o que a gente gosta”, diz Bottino. “Leia se você tem vontade de ler”, exemplifica Cammarota. Ou, se for o caso, faça cálculos ou se empenhe nos jogos que ilustram esta reportagem. O convívio social também estimula e protege a massa cinzenta. “Estamos finalizando um estudo que insinua que pessoas com um parceiro têm uma melhor saúde cognitiva”, conta Caramelli. E mesmo o alto-astral, ao subjugar o estresse, reforça a defesa dos neurônios. A felicidade de hoje, veja só, ajuda a recuperar os bons momentos de ontem. Enquanto ficamos antenados no que fazer para turbinar o cérebro, saiba que pesquisadores decifram, aos poucos, o complexo funcionamento da memória humana. E as revelações devem repercutir, em breve, diretamente em nossa cabeça. Por que nos lembramos de um episódio e nos esquecemos de outros, por exemplo? As respostas começam a ser delineadas e já ambicionam aplicações terapêuticas. “Podemos, um dia, interferir no controle da memória, apagando as recordações dos traumas e aprimorando a recuperação de alguns eventos”, vislumbra Cammarota.

Na ausência dessas pílulas pró-memória, fica o convite para que, independentemente da idade, você registre as lições listadas por aqui e adote os hábitos que evitam a evaporação das lembranças. Ninguém precisa ser como Funes, o memorioso, personagem do escritor argentino Jorge Luis Borges (1899- 1986) que recordava, insuportavelmente, cada detalhe do universo ao seu redor. Mas não é exagero sentenciar que a vitalidade também depende de que guardemos, nos meandros da mente, cada capítulo da nossa história.


O Alzheimer



Descrito pelo médico alemão Alois Alzheimer (1864-1915) há mais de 100 anos, o mal responde hoje por metade dos casos de demência, acometendo cerca de 20 milhões de pessoas no globo. Ele é caracterizado pelo depósito de placas amiloides no cérebro, que interditam a comunicação entre os neurônios, e uma anomalia na proteína tau, que participa do transporte de moléculas entre as células nervosas. Tudo isso leva a uma degeneração neuronal sem volta.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sono + vida social na Melhor Idade

por Samuel Ribeiro
Quem não dorme bem e é pouco afeito ao convívio social pode ficar à mercê de uma série de males, revela uma pesquisa da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. O trabalho avaliou 74 mulheres entre 61 e 90 anos e descobriu: os dois fatores poderiam deflagrar a produção de altas taxas de interleucina-6, uma proteína do sistema imune por trás de problemas cardíacos, Alzheimer e até câncer. "Níveis elevados de interleucina- 6 no sangue são um fator de risco para homens e mulheres idosos", disse à SAÚDE! o pesquisador Elliot M. Friedman, que coordenou o estudo. Para assegurar uma vida saudável, então, é bom cultivar as relações sociais e manter o sono em dia.

Cuide-se!
Bronye

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Caminhar mais na Melhor Idade? Faça fisioterapia

por Anderson Moço
Fortalecer a musculatura com exercícios específicos e alongamento deixa o corpo mais preparado para longas caminhadas. Essa foi a conclusão de um estudo feito pela fisioterapeuta Priscila Valverde Vitorino, da Universidade de Brasília. Durante seis meses ela acompanhou 30 pessoas, digamos, maduras que andavam diariamente. Uma parte delas fez duas sessões semanais de fisioterapia, enquanto a outra limitou-se aos passeios de todo dia. A partir do terceiro mês, os pacientes que passaram pelo tratamento já mostravam resultados superiores aos demais. "Eles conseguiram aumentar a distância percorrida e melhoraram o desempenho no teste ergométrico", revela Priscila.

ALONGAR É PRECISO
Estes exercícios ajudam a espantar as dores que atrapalham a caminhada

COSTAS E OMBROS - Com os braços esticados para trás, apóie as mãos no batente de uma porta e fique nessa posição por 20 segundos.

REGIÃO LOMBAR - Sentado, dobre uma perna e apóie o calcanhar na virilha. Estique a outra e mantenha-a assim com a ajuda de uma toalha. Aproxime a cabeça do joelho estendido e permaneça na posição por 30 segundos. Repita do outro lado.

PERNAS - Sentado no chão, dobre os joelhos, juntando os pés e procurando aproximá-los da virilha. Dobre o corpo sobre eles e alongue por no mínimo 30 segundos.

Cuide-se!
Bronye

Visitas ao dentista na Melhor Idade

Usar prótese não dispensa visitas periódicas ao especialista. Infelizmente, o senso comum é de que não é mais necessário cuidar da saúde bucal quando todos os dentes já foram extraídos. Um estudo da Universidade Estadual de São Paulo revelou que cerca de 60% das pessoas na terceira idade ficam mais de três anos sem pisar no consultório. E aí é grande o risco de doenças na gengiva, provocadas por feridas e bactérias. Sem contar o perigo maior: o câncer. "O idoso deve consultar o periodontista pelo menos uma vez ao ano para verificar se a prótese está bem adaptada à boca e se há lesões que podem originar um tumor", explica a coordenadora da pesquisa, Nilce Emy Tomita. Ainda segundo a investigação, muitos dos entrevistados acreditam estar com a boca saudável, quando na verdade necessitam de tratamento.

Cuide-se!
Bronye

Abandone o sedentarismo na Melhor Idade

Definitivamente, fazer ginástica não é exclusividade dos jovens. Tanto isso é verdade que um dos setores que mais crescem no país são os ligados a atividades físicas para pessoas maduras. Nas principais capitais do país, por exemplo, não são raras as academias com programas de exercícios específicos para essa turma, sob supervisão de equipes especializadas. "Um treino regular ajuda a recuperar a força e devolve o equilíbrio", ressalta André Augusto Crespo, professor de educação física da Academia Chronos, em São Paulo. E não é só o corpo que se beneficia. A cabeça também, graças à ação das tão faladas endorfinas, responsáveis pela sensação de bem-estar e felicidade, e que são liberadas durante a malhação.

Fonte:Revista Saúde

Cuide-se!
Com carinho,
Bronye

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"Bichoterapia" e a maturidade

Não param de pipocar estudos confirmando o valor terapêutico do animal de estimação. Um dos mais recentes, feito pela conceituada Associação Americana de Cardiologia (AHA American Heart Association), mostrou que 94% dos pacientes que tinham bicho em casa e passaram pela UTI sobreviveram um ano após a alta, contra apenas 71% dos que não contavam com a companhia de um pet. O incrível revelou ainda a pesquisa é que nem precisa um convívio intenso para se notarem efeitos como alívio da ansiedade e estabilização da pressão. "O cão, por exemplo, acalma o idoso, faz com que ele se sinta amado e ajuda na auto- estima", garante a psicóloga Kátia Aiello, de São Paulo, que é especializada na relação homem e animal.

Fonte:revista Saúde