sexta-feira, 30 de março de 2012

A língua diz muito sobre a saúde

Quem pensa que sua função mais importante é a fala está enganado. Ela revela mais do que imaginamos, delatando desde problemas respiratórios até infarto no miocárdio.

 Basta prestar atenção nos seus sinais .

Veio da medicina tradicional chinesa a ideia de analisar a aparência da língua para desvendar eventuais problemas no corpo humano. Praticantes dessa abordagem terapêutica de 1600 a.C. acreditam que sua textura, seu formato e sua cor são capazes de dedurar desequilíbrios e dar pistas sobre o estado físico do indivíduo. Apesar de essa crença ter se deparado com certo ceticismo ocidental ao longo dos séculos, ela vem ganhando força em várias correntes. "Esse órgão muscular sinaliza qualquer alteração do corpo", afirma Ana Kolbe, presidente da Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca, em Salvador, na Bahia.

Cientistas da Universidade de Tecnologia da Malásia também apostam nisso e iniciaram um projeto que deve durar pelo menos três anos. Eles querem provar que o exame de observação língual deve ser incorporado ao dia a dia de médicos e dentistas. Com o auxílio de leituras digitais, os estudiosos desenvolvem um chip para processar imagens capturadas na boca e aperfeiçoar o diagnóstico.

Esse tipo de investigação é possível porque as mucosas do nosso organismo são as primeiras a sofrer alterações quando ele está em apuros. Daí que até o estado nutricional se reflete na língua: "Os tecidos da boca se renovam constantemente. Por isso, a formação de novas células depende de uma série de nutrientes, como as vitaminas", explica o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ela, portanto, acusa as eventuais carências.

A aparência da mucosa, em si, é a primeira a ficar diferente quando algo não vai tão bem. Isso porque nosso corpo mantém um estoque de substâncias importantes, como certos nutrientes. Se essas reservas ficam no limite, logo surgem tonalidades estranhas, por exemplo. Um problema bastante comum é a língua ficar mais avermelhada do que o normal e perder sua aspereza característica. "Isso acontece quando há falta de vitaminas do complexo B e ferro", exemplifica Débora Dourado, gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

Doenças mais graves, por sua vez, fazem mais do que alterar a língua em si. Elas tendem a afetar o fluxo salivar. "A saliva é formada por uma parte líquida e uma sólida. Quando alguém adoece, a tendência é o problema diminuir a produção só da primeira parte", explica Ana Kolbe. Então, os resíduos sólidos, capazes de entregar a disfunção, formam um revestimento mais aderente e espesso que, conforme a cor — amarelada, branca, com pontos negros, entre outros tons —, irá levantar suspeita do mal que está à espreita (e você pode conferir alguns exemplos nas ilustrações à esquerda e abaixo). Portanto, já sabe: mostre a língua.

Outra função primordial

Nas papilas gustativas, há sensores que distinguem cada sabor. Eles enviam mensagens ao cérebro, que reconhece as sensações:






1 Doce

2 Salgado
3 Azedo
4 Amargo




Fonte:Revista Saúde

Cuide-se!
Bronye

domingo, 25 de março de 2012

Benefícios e direitos a isenções para quem sofra de doenças incapacitantes

Benefícios e direitos
Mais uma informação que o governo não divulga, mas nós divulgamos!!
Qualquer pesssoa que sofra de paralisia, câncer , lepra , AIDS   e uma série de outras doenças incapacitantes seja  total ou parcialmente ,tem direito a isenções  de impostos,taxas,desconto no preço para compra  de carros adaptados,passe livre em metrô,transporte coletivo,remédios gratuitos,etc....
Entre os direitos que podem ser requeridos estão:
-Aposentadoria integral (mesmo sem contar com o tempo necessário de contribuição ao INSS);
-Isenções de IR;CPMF;Contribuição Previdênciária ;etc...;
-Se  houver deficiência física :isenção de IPI;ICMS;IOF e IPVA(isenção vitalícia do IPVA)na compra de carro especial,ou adaptado.O preço nesses casos ,cai em 30%.;
-Direito ao saque total do FTGS e fundos PIS e PASEP ;
-Direito da quitação de valor financiado(anterior a doença , claro) para compra de imóvel;
-Atendimento médico domiciliar;
-Remédios gratuitos.
 Para maiores detalhes ,leiam o livro:"Câncer ,Direito e Cidadania",de autoria da advogada Antonieta Barbosa,publicado pela Editora ARX.
 Caso conheçam alguém  divulgue essa notícia e com essa informações sobre todas as doenças que são beneficiadas por leis que nós desconhecemos,que não saõ divulgadas,além dos procedimentos que devem ser adotados para receber tais benefícios.
DIVULGUEM!!!!!! 
NÓS NOS TRANSFORMAMOS NAQUILO QUE PRATICAMOS COM FREQUÊNCIA !
 Cuide-se!
Bronye




segunda-feira, 19 de março de 2012

Roupas íntimas

Calcinhas,biquínis e jeans apertados,junto com antibióticos e pílulas anticoncepcionais,são os principais responsáveis por vaginites.Essa infecção facilita o aparecimento de outras,como a candidíase,provocada por um fungo,Candida albicans.  

Use roupas íntimas de algodão,folgadas na região genital.Elas absorverão a umidade natural da vagina,impedindo o crescimento de germes.E rejeite jeans apertados.


Cuide-se!
Bronye

sábado, 17 de março de 2012

Insônia


Não é fácil definir esse problema, que aflige cerca de um terço da humanidade. Isso porque, na realidade, a insônia não é uma doença, mas um sintoma de vários males. Para piorar, tem várias facetas. O caso clássico, aquele em que o indivíduo deita e não consegue pregar o olho, é apenas um tipo. Mas as pessoas que têm o sono picado ou acordam cedo demais também são consideradas insones. Outra pista para detectar as noites mal dormidas é despertar cansado com a sensação de estar em frangalhos.

Há três formas de insônia. A mais comum é transitória e dura no máximo uma semana. O tipo intermediário pode durar até três. Mas ela torna-se crônica se ultrapassar esse período. Aí é hora de procurar ajuda. É fundamental investigar as causas do problema e tratá-lo pois uma boa noite de sono tem funções vitais para a saúde.

As noites mal dormidas são apenas a ponta de um iceberg. Por trás delas podem estar fatores emocionais como depressão ou ansiedade, conflitos familiares ou no trabalho, álcool, doenças que causam dor ou desconforto como a fibromialgia, problemas hormonais, Parkinson, Mal de Alzheimer, mudanças de fuso horário, hábitos inadequados, predisposição genética e até mesmo outros distúrbios do sono. 

 

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Insônia nas crianças

"Meu bebê trocou o dia pela noite". Essa queixa é das mais comuns nos consultórios pediátricos. Mas relaxe: na enorme maioria dos casos, é apenas uma questão de (maus) hábitos. Afastadas as causas físicas (como as temidas cólicas), os especialistas recomendam algumas medidas simples para ensinar o pequeno a adormecer sozinho: • oferecer algum brinquedinho ou xodó que o acompanhe durante a noite.
• passar alguns momentos ao lado do berço ou da cama fazendo coisas agradáveis, como ler historinhas ou desenhar,
• estabelecer horários fixos para ir para cama,
• não fazer o bebê dormir embalando-o no colo ou ninando-o. Ele deve aprender a dormir sozinho, associando o sono a um momento gostoso.
As crianças precisam dormir muito para garantir o desenvolvimento do cérebro. As noites em claro comprometem o crescimento, o aprendizado e o bem-estar delas - além do bom-humor dos pais, claro.

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Boa higiene do sono

Para dormir com os anjos Veja o que os médicos consideram uma boa higiene de sono:
1. Mantenha um horário regular para adormecer e acordar, todo santo dia.
2. Vá para a cama somente na hora de dormir. Nada de ler, falar ao telefone ou comer entre os lençóis.
3. Cuide para que o ambiente seja agradável: deixe o quarto escuro e silencioso. Se possível, regule a temperatura.
4. Escolha um colchão adequado, nem rígido nem macio demais. Lembre-se que em nenhum outro momento do dia você fica tantas horas na mesma posição.
5. Fuja do café e de outros estimulantes como o chá preto, o mate e alguns refrigerantes, além do cigarro.
6. Nada de ficar planejando as tarefas do dia seguinte nem resolvendo problemas na hora de dormir.
7. Não se engane como o aparente efeito relaxante do álcool: ele é garantia de noites turbulentas.
8. Não faça exercícios à noite, pois eles acendem o organismo.
9. Não se empanturre no jantar nem coma perto da hora de deitar. A digestão praticamente pára enquanto dormimos.
10. Faça atividades relaxantes após essa refeição.
11. Não assista TV no quarto. Ela é uma fonte enorme de estímulos capazes de deixar a pessoa mais alerta.


Tratamento

Para voltar a dormir com os anjos, além de afastar as causas da insônia, é preciso mudar certos hábitos - o que os especialistas chamam de uma boa higiene de sono. Nos casos crônicos, o médico também pode indicar terapias para ensinar a relaxar e, às vezes, remédios. Mas atenção: nada de sair por aí engolindo pílulas por conta própria. As drogas devem ser usadas com muitíssima cautela porque provocam dependência e tolerância. Em pouco tempo o corpo acaba pedindo doses cada vez maiores para produzir o mesmo efeito. E não se esqueça: eles não tratam a causa do problema.


 

Consequências da insônia

Não se iluda: os efeitos das noites em claro vão muito além do cansaço no dia seguinte. É durante o sono que funcionam processos vitais. Veja o que acontece quando você dorme menos do que precisa: • Cabeça - sonolento, o cérebro diminui a atividade. Isso compromete funções como a criatividade, a atenção, o equilíbrio e a memória. Além do humor, claro. Para se ter uma dimensão do problema, basta lembrar que as tragédias de Chernobyl e Challenger foram causadas por gente que estava caindo pelas tabelas.
Ossos e músculos - cerca de 70% do hormônio do crescimento é secretado durante o sono. Nas crianças ele garante o ganho de peso e de altura. Nos adultos, responde pela renovação celular dos músculos e do esqueleto.
Pâncreas - a produção de insulina despenca, atingindo níveis parecidos aos dos diabéticos.
Coração e sistema digestivo - a falta de sono gera um efeito de estresse. O corpo produz, então, mais cortisol e adrenalina, os hormônios da tensão. Isso abre caminho para complicações cardíacas e digestivas. Essas substâncias também nocauteiam o sistema imunológico.
Câncer - uma noite bem dormida ajuda a eliminar os radicais livres, moléculas que estão por trás de vários tumores e do envelhecimento precoce.


Fonte:Revista Saúde

Cuide-se!
Bronye

domingo, 11 de março de 2012

Vacina da coqueluche para pais e filhos

É como se fosse uma bomba-relógio programada para explodir a cada meia década. Assim se comporta a coqueluche, uma doença respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis e que tem predileção pelos bebês. "A cada quatro ou cinco anos o número de casos dispara. Estamos vivendo agora esse momento do ciclo epidemiológico", elucida a infectologista pediátrica Melissa Palmieri, diretora regional da Associação Brasileira de Imunizações.

Para proteger os pequenos contra essa ameaça, o usual é aplicar cinco doses da vacina que blinda o organismo infantil contra o micro-organismo — são três doses iniciais e outras duas depois para reforçar o sistema imune. Mas seu efeito defensivo cai pela metade dez anos após a última injeção. Ou seja, é mais pólvora para fomentar a incidência explosiva do problema, que pode ser transmitido de pai para filho.

Felizmente, para deixar as defesas do corpo em dia, basta adicionar à cartela de vacinação mais um encontro com a seringa — dessa vez, no entanto, a cada intervalo de dez anos. A sugestão desse repeteco, trazida ao Brasil pelo laboratório farmacêutico Sanofi Pasteur, é essencial, já que essa infecção não discrimina idade. Alagoas, Bahia e São Paulo, por exemplo, são estados que mostram já há algum tempo uma tendência crescente de pessoas infectadas em todas as faixas etárias.

Em busca da erradicação

Há quem pense que a contaminação com a Bordetella na adolescência ou anos mais tarde não é algo tão sério. Afinal, a maioria dos jovens ou adultos apresenta sintomas que podem ser facilmente confundidos com os de um resfriado comum, como febre, secreção nasal e tosse. Pior: muitas vezes, a coqueluche nem avisa que se instalou. "É que todos os que já foram vacinados na infância têm rastros da imunidade, que impede que a doença se manifeste de uma forma tão violenta", esclarece o infectologista Aroldo Prohmann, do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, Santa Catarina.

No entanto, familiares e amigos portadores da bactéria, sem saber, representam um grande risco para os bebês que ainda não seguiram, pelo menos, aquelas três primeiras etapas da vacinação. Mais de 80% dos casos de coqueluche envolvem os menores de 1 ano de idade, e, desse total, a estimativa de óbito é de quase 5%. Com a expressividade desses números, o lançamento da vacina chega em tempo para alavancar de uma vez uma estratégia imunológica chamada de cocoon.

Internacionalmente bem-sucedida, seu nome já entrega o objetivo: cocoon em inglês significa casulo. Em outras palavras, sua finalidade é proteger. Todos ao redor da criança devem procurar a imunização, inclusive, se possível, as babás. Confira na ilustração ao lado os principais transmissores da doença.

Quanto mais novo o pequeno, mais hostis serão as complicações resultantes da presença da intrusa. "Crises intensas podem comprometer o pulmão e até o sistema neurológico", alerta o infectologista Alfredo Elias Gilio, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

O poder devastador que a infecção tem sobre a criançada de até 5 anos se deve ao fato de as defesas ainda estarem imaturas. São necessários alguns anos até que o sistema imunológico se forme completamente. Esse fator, em conjunto com as vias aéreas de menor calibre, transforma a criança no hospedeiro mais frágil. E, cá entre nós, mesmo depois de adotar todas as medidas preventivas, 6% das crianças ainda acabam sendo contaminadas por alguém que não faz parte do círculo familiar ou de amigos. Então, se seu filho apresentar alguns dos sintomas do quadro à esquerda, observe de perto a evolução do problema e avise o pediatra.

A coqueluche se caracteriza por três fases bem delineadas. "Na primeira, há muito catarro, febre e tosse por aproximadamente duas semanas", descreve o infectologista Daniel Wagner de Castro Lima, consultor da Sociedade Paulista de Infectologia. Na segunda fase, a febre some, enquanto a tentativa de se livrar do muco se torna mais vigorosa, gerando dificuldades na hora de inspirar. E, ao forçar o ar para dentro, o organismo responde com crises de tosse e vômitos. "Durante esses acessos, a pressão do pescoço e da cabeça aumenta bastante e isso pode causar hemorragias oculares e no sistema nervoso", explica Aroldo Prohmann. O número de episódios como esse, às vezes, chega a 30 em um único dia, principalmente à noite, deixando a pele e a mucosa com um tom arroxeado pela falta de fôlego. Esse suplício dura semanas. Já na última etapa, a tosse fica mais amena, mas, em contrapartida, surgem outras infecções respiratórias, como pneumonia, que, mais graves ainda, levam de seis semanas a três meses para desaparecer — isto é, com sorte.

Em caso de suspeita, a visita ao hospital precisa ser feita antes de apelar para qualquer medicação. Isso porque os remédios alteram os resultados dos testes. O exame que confirma a doença leva 15 dias para ficar pronto e deve ser feito, de preferência, duas semanas após as primeiras crises de tosse. Se o diagnóstico for confirmado, o especialista irá acompanhar a internação — provavelmente com isolamento na UTI — e prescrever o antibiótico correto.

"A vacinação é a melhor estratégia para a prevenção e controle da coqueluche", aconselha Castro Lima. O combate à doença está seguindo os passos da batalha contra a poliomielite, que, após intensivas campanhas de vacinação, está sendo, finalmente, erradicada ao redor do mundo. Com uma simples vacina a mais na cartela, em alguns anos estaremos livres de mais uma epidemia que tanto assombra recém- nascidos, crianças, jovens e adultos.

O que acontece no corpo da criança

A Bordetella pertussis faz o maior estrago quando passa a viver no organismo infantil. Entenda melhor os problemas que ela causa ao passear por onde não deveria:

1. Quando a doença dá as caras
A bactéria é transmitida através de gotículas infectadas provenientes de quem está doente. Isso pode ocorrer via espirro, tosse ou até uma conversa mais próxima. A boa notícia é que não é preciso se preocupar com objetos pessoais, já que a vilã não sobrevive por muito tempo fora do corpo humano.

2. Hora da multiplicação
Ela entra pelas vias respiratórias e se instala no nariz e na faringe. Assim que se estabelece, começa a migrar e colonizar outras áreas, como a traqueia e o pulmão.

3. Respiração carregada
Ao longo do caminho, o micro-organismo produz e libera uma substância tóxica que paralisa os cílios das células responsáveis por expulsar o muco do corpo. A secreção começa a se acumular e aparece aquela famosa sensação de chiado no peito. O pior dos cenários é o aparecimento de uma pneumonia.

4. Troca de gases interrompida
Quando essa toxina atinge os brônquios, ativa um processo inflamatório na região. Aí, os tubos que levam e trazem o ar dos pulmões incham e o oxigênio fica sem espaço para circular.

5. Cérebro faminto
Mas não é só o pulmão que sofre com isso. Quando os brônquios entopem, a massa cinzenta acaba sendo privada do gás indispensável para a nossa sobrevivência. O resultado? Sequelas motoras e até mentais.

Os sintomas mais comuns

- Tosse por períodos prolongados;
- Espasmos;
- Guinchos respiratórios;
- Vômitos;
- Coloração azulada da pele devido à falta de oxigênio;
- Suor;
- Febre;
- Convulsões.

Radiografia do imunizante

A vacina é líquida e produzida com apenas fragmentos da Bordetella pertussis, o que a torna mais segura. Está disponível na rede particular por aproximadamente 100 reais. A dose também reforça a proteção contra difteria, tétano e poliomielite. Geralmente é prescrita por infectologistas, pediatras e clínicos gerais. Sua eficácia é de mais de 95% e pode ser realizada com outras vacinas sem nenhum risco.

Proteção 360°

Apesar de ocupar o primeiro lugar no ranking mundial, a coqueluche não é a única complicação que pode ser evitada quando se adota a estratégia cocoon. O casulo de proteção também afasta outros micro-organismos. As doenças provocadas pelas bactérias pneumococo e meningococo, por exemplo — aquelas que causam pneumonia e meningite —, também têm menos probabilidade de vingar se os adultos da casa se vacinam. "Além disso, imunizar os pais é um modo eficaz de proteger os mais novos do influenza, o vírus da gripe", recomenda a infectologista pediátrica Melissa Palmieri.



Fonte:Revista Saúde- por Caroline Randmer


Cuide-se!

Bronye


sexta-feira, 2 de março de 2012

Cochilo pós almoço que desestressa

Recostar-se depois de comer e se entregar a alguns minutos de sono bota o sistema cardiovascular para descansar, aplaca os ânimos e, de quebra, renova a concentração para enfrentar o segundo turno no trabalho
por ADRIANA TOLEDO I fotos ALEX S. I ilustrações MELISSA L.(Revista Saúde)

Sábios são os espanhóis, que, diariamente, fecham as portas de seus estabelecimentos comerciais por volta da 1 hora da tarde para as reabrir somente lá pelas 3, quando retornam revigorados do sagrado período da siesta. O costume, que para nós brasileiros se traduz em tirar uma soneca depois de almoçar, se tornou alvo da ciência. Um time de psicólogos e neurocientistas do Allegheny College, nos Estados Unidos, avaliou os benefícios do sono diurno na recuperação cardiovascular após uma situação tensa. Para isso, separaram 85 pessoas em dois grupos. Um deles deveria dormir por 45 minutos durante o dia enquanto o outro permanecia acordado. Todos os participantes foram submetidos a testes de estresse. Os cientistas também aferiram a pressão arterial e constataram que ela se apresentou mais baixa entre a turma que repousou. Em outras palavras, o impacto negativo do nervosismo sobre as artérias foi revertido mais rapidamente.

"Outros trabalhos já demonstraram que descansar após o almoço diminui a pressão sistólica", confirma o cardiologista Marco Antônio Gomes, do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, sem se espantar. Ao falar em pressão sistólica, ele se refere ao número de maior valor que aparece registrado no aparelho de medição.

Os especialistas especulam que esse fenômeno seria comandado pelo cérebro, mais precisamente pelo sistema nervoso central, que é dividido em simpático e parassimpático. O primeiro acelera e o segundo coloca um freio nas funções fisiológicas. "Quando dormimos, há redução da atividade simpática, o que relaxa os vasos e diminui os batimentos cardíacos", explica o pneumologista especialista em sono Pedro Genta, do Hospital do Coração, em São Paulo. Entendeu então a lógica de uma soneca como sobremesa?

A curta duração de um cochilo não desmerece suas qualidades. "Em 45 minutos, é possível atingir a fase três do sono", diz Pedro Genta (veja infográfico na página 70). Ou seja, dá tempo suficiente de ele se aprofundar a ponto de proporcionar vantagens ao corpo.

Vale reforçar, porém, que é na escuridão da noite que o cérebro secreta um hormônio fundamental para que se adormeça bem pra valer: a melatonina. "Uma venda nos olhos ou um quarto escuro ajudam a simular o descanso noturno, potencializando a ação positiva da sesta", ensina Marco Antônio.


Cuide-se!

Bronye