sábado, 26 de janeiro de 2013

Doenças de idosos

As 10 principais doenças dos idosos no Brasil

De acordo com o IBGE, 3 em cada 4 idosos têm alguma doença crônica, ou seja, uma doença de curso arrastado, boa parte delas incurável. As doenças infecciosas e os acidentes continuam a ser importantes, mas a maior parte da carga de doença da terceira idade no Brasil é por causa das doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes mellitus e as consequências da hipertensão arterial.
Fotografia de mulher idosa nordestina
Essas são as 10 doenças que mais prejudicam a saúde dos idosos brasileiros:

  1. Infarto, angina e seus amigos (11,8%) — A doença cardíaca isquêmica consiste no entupimento (ou, muito raramente, num espasmo) das artérias coronarianas, que levam o sangue ao coração.
  2. AVC (9,9%) — A doença cerebrovascular consiste não apenas no derrame (AVC), mas também em outras formas menos dramáticas, mas que também prejudicam a autonomia do idoso.
  3. Diabetes mellitus (5,9%) — Essa doença dispensa apresentação, e já escrevi um bocado sobre ela. Com o envelhecimento da população, espera-se um aumento cada vez maior do número de diabéticos. (Leia também: Como prevenir o diabetes mellitus.)
  4. Enfisema pulmonar e bronquite crônica (5,6%) — Já descrevi o DPOC no artigo sobre as 10 principais doenças da mulher brasileira. Espero que ao longo das próximas décadas o problema comece a diminuir, como consequência do combate ao tabagismo.
  5. Mal de Alzheimer e outras demências (4,2%) — Não é normal o idoso ficar gagá. Repito: não é normal. O esquecimento pode ter outras causas além da demência; o mais comum é uma depressão, mas também pode ser uma doença no corpo. (Leia também: Como saber se você está com depressão.)
  6. Perda de audição (3,3%) — OK, isso não é bem uma doença, é uma condição crônica. Algumas pessoas realmente perdem a audição com a idade, e o aparelho de audição pode ajudar muito na reintegração dessas pessoas à sociedade. Mas às vezes a coisa é mais simples: ouvido entupido por cera. (Dica: não use cotonete dentro do ouvido!)
  7. Doença cardíaca hipertensiva (3,3%) — Você reparou que a hipertensão não apareceu até agora? Se fosse só a pressão ficar alta, não haveria problema algum. Mas uma pressão arterial elevada por anos a fio pode causar uma série de doenças; já citamos o infarto e o derrame, mas o próprio músculo do coração pode adoecer, causando a doença cardíaca hipertensiva. Num grau mais avançado, isso vira insuficiência cardíaca, ou seja, coração inchado. (Existem outras causas de insuficiência cardíaca além da doença cardíaca hipertensiva.)
  8. Pneumonia (2,7%) — Muita gente não sabe, mas a vacina contra a gripe (suína ou comum) também previne pneumonia; esse é um dos motivos dos idosos a receberem. Existem outras vacinas que poderiam ajudar, mas prefiro não discutir hoje se vale a pena ou não tomá-las. Outra forma de prevenir a pneumonia é cuidar de outras doenças, para que a pessoa não fique acamada ou de outra forma debilitada.
  9. Osteoartrose (2,6%) — Esse é o tipo mais comum de reumatismo; ao contrário do que muita gente acha, não é a mesma coisa que osteoporose. Para saber mais sobre essa diferença, leia o início do artigo Como prevenir a osteoporose. Daqui a dois dias pretendo escrever sobre uma série de estudos que avaliou um dos medicamentos mais usados contra a osteoartrose.
  10. Catarata (2,2%) — O olho humano tem uma lente, chamada cristalino, por onde a luz passa para chegar até a retina. Com a idade o cristalino fica cada vez menos transparente, mas o tratamento cirúrgico só deve ser feito se a catarata estiver incomodando a pessoa.

Assim como nas listas anteriores, os números entre parênteses representam a participação da doença na carga total de doença dos idosos brasileiros, medida em anos de vida perdidos, com um ajuste para o grau de incapacidade dos doentes que estão vivos, e levando em consideração o número de pessoas afetadas.
A maioria das doenças da lista pode ser prevenida e/ou adiada com um estilo de vida saudável e tratamentos adequados, mas geralmente não é possível evitar completamente a doença, e uma vez que a pessoa tenha, é para sempre. Nesse contexto, é importante privilegiar ações preventivas e de tratamento e recuperação que preservem a autonomia da pessoa idosa, ou seja, que permitam à pessoa continuar desempenhando suas atividades sem depender da ajuda dos outros.


Fonte: leonardof.med.br


Cuide-se!
Bronye

sábado, 19 de janeiro de 2013

PRIMEIROS SOCORROS-Choque elétrico

 Choque  elétrico

O choque elétrico é causado, geralmente, por altas descargas e é sempre grave, podendo provocar distúrbios na circulação sangüínea e até levar à parada cardiorrespiratória.



Como se manifesta?

Dependendo das condições da vítima e das características da corrente elétrica, o acidentado pode apresentar:

• Sensação de formigamento.

• Contrações musculares fracas que poderão tornar-se fortes e dolorosas.

• Inconsciência.

• Dificuldade ou parada respiratória.

• Alteração do ritmo cardíaco ou parada cardíaca.

• Queimaduras.

• Traumatismos como fraturas e rotura de órgãos internos.


No acidente elétrico, a vítima pode ficar presa ou ser violentamente projetada a distância.

É importante distinguir o acidente por corrente de alta voltagem daqueles por corrente de baixa voltagem.



Acidentes Com Correntes de Alta Voltagem

No acidente com fios de alta tensão, portanto de alta voltagem, geralmente há morte instantânea. A vítima sempre está distante do ponto de contato. Ocorrem sempre grandes queimaduras. A eletricidade de alta voltagem pode saltar, ou seja, formar um arco de até
18 metros de altura.

Ao socorrer uma vítima de acidente com alta voltagem, nunca se aproxime antes de ter certeza de que a energia foi interrompida. Fique a uma distância de, no mínimo, 18 metros e mantenha os curiosos afastados.



Como Proceder Em Acidentes Com Correntes de Baixa Voltagem?

A corrente doméstica, utilizada em escritórios, residências, oficinas e lojas, também pode provocar lesões graves e levar a morte.

É importante estar ciente também dos perigos da água no local, por ser um perigoso condutor de eletricidade.

• Desligue o interruptor ou a chave elétrica.

• Afaste imediatamente a vítima do contato com a corrente elétrica, removendo o fio ou condutor elétrico com um material bem seco. É comum usar cabo de vassoura, jornal dobrado, pano grosso dobrado, tapete de borracha ou outro material isolante.

• Puxe a vítima pelo pé ou pela mão, sem lhe tocar a pele. Use para isso pano dobrado ou outro material isolante disponível.

Se houver parada cardiorrespiratória, aplique as manobras descritas no item Parada Cardiorrespiratória deste manual.


Em caso de queimaduras, cubra-as com uma gaze ou pano bem limpo.

Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas com as pernas elevadas.

Em caso de vitima inconsciente, deite-a de lado.

Se necessário, cubra a pessoa com cobertor e procure mantê-la calma.

Em caso de choque elétrico, após os primeiros socorros, procure ajuda médica imediatamente !




FONTE:http://www.clinicadeckers.com.br/html/clinica.html


Cuide-se!
Bronye

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Saiba a diferença entre dor de cabeça, cefaleia e enxaqueca


De tão comum, a dor de cabeça muitas vezes não é devidamente tratada .

É normal uma pessoa com dor de cabeça optar pela automedicação e prosseguir com suas atividades diárias sem buscar um tratamento adequado. Para evitar isso, os têm se buscado demonstrar que a dor de cabeça não deve ser encarada como parte da rotina e o tratamento correto melhorará muito a qualidade de vida e produtividade de quem sofre com o problema.
— Os números são altos e não podem ser ignorados, pois 46% da população tem dor de cabeça ocasional, 42% sofre dor de cabeça do tipo tensional, 11 à 15%, de enxaqueca e 2 à 3%, de enxaqueca crônica. O adequado controle da cefaleia, além de melhorar qualidade de vida, pode evitar a longo prazo o surgimento de outras doenças como depressão, ansiedade e, em casos extremos, doenças cardiovasculares — explica neurologista e membro da Sociedade Brasileira e Internacional de Cefaleia, Élcio Piovesan.
Os médicos têm razões para se preocuparem. Um estudo publicado pelo Atlas of Headache Disorders, da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostrou que 50% das pessoas com dor de cabeça praticam a automedicação sem ter tido nenhum contato com um profissional da saúde.
— Muitas pessoas desconhecem que a automedicação pode fazer com que o problema se torne crônico, ou seja, poderá levá-lás a ter cada vez mais crises de dor, com possíveis aumentos na intensidade também — define Piovesan.
Conheça os diferentes tipos de dor de cabeça e veja quais os tratamentos indicados:
Hemicrania contínuaSintomas: dor unilateral de moderada a intensa, com períodos de melhora e piora sem desaparecer totalmente. As crises intensas, geralmente estão associadas com lacrimejamento, vermelhidão ocular, congestão nasal, queda da palpebra, secreção nasal, vermelhidão facial e edema palpebral sempre do mesmo lado da dor

Tratamento: a primeira opção é o uso de um anti-inflamatório não hormonal, chamado indometacina. Porém, outros anti-inflamatórios da mesma classe também podem ser utilizados.
Migrânea crônica, popularmente conhecida como enxaqueca crônicaSintomas: crises de dor de cabeça de 15 dias ou mais, com duração de mais de quatro horas por dia, por mais de três meses. Dor de localização unilateral ou bilateral, pulsátil, intensidade moderada ou forte, agravada por atividades físicas rotineiras, como caminhar ou subir escada, levando o indivíduo a evitá-las. Durante uma crise, o indivíduo pode apresentar náuseas e/ou vômitos, aversão a luz e aos sons.

Tratamento: há necessidade do uso de medicamentos preventivos e, no caso de crises, utilização de tratamento sintomático para parar a dor. É importante evitar o uso excessivo de analgésicos.
Cefaléia do Tipo Tensional crônicaSintomas: cefaleia de intensidade de leve a moderada, tipo compressiva (aperto), bilateral, sem vômitos. Crises de dor de cabeça de 15 dias ou mais, por mais de três meses.

Tratamento: geralmente requer tratamento amplo com: suspensão do uso abusivo de medicamentos; combinação racional de remédios para alívio e prevenção da dor de cabeça; adoção de medidas não farmacológicas como mudança no estilo de vida, redução no consumo de cafeína e álcool, prática de atividades físicas e estabelecimento de horários regulares para sono e alimentação.
Cefaleia Persistente e Diária de NovaSintomas: dor diária, persistente, de moderada a intensa. A dor inicia-se crônica e se mantém (desde o início da cefaleia não existirão dias sem dor de cabeça). Pode ser precedida por infecção viral, ou assemelhar-se à enxaqueca ou cefaleia do tipo tensional.

Tratamento: tratamento medicamentoso e também não medicamentoso preventivo, além do uso racional dos analgésicos.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Fatores psicológicos e o coração


A ocorrência de uma enfermidade psicossomática crônica só surge se ocorrem diversos fatores patógenos.
Tanto na hipertensão quanto na enfermidade dos "homens de empresa", atua sem dúvida um desenvolvimento neurótico crônico. Em ambas as afecções, a moléstia se evidencia quando o fator representado pelo desgaste psicológico é acelerado de maneira decisiva e reforçado por um gênero de vida patológico, psicodinamicamente determinado. Ambas vão aparecendo de modo cada vez mais precoce e mostram uma tendência a provocar a morte de indivíduos por elas afetados quando ainda relativamente jovens.
Se o ritmo acelerado do "homem de empresa" supõe uma sobrecarga para o coração e as artérias coronárias, no hipertenso o deslocamento da agressividade para si mesmo afeta todo o sistema vascular.
Seria importante serem adotadas a tempo oportuno medidas profiláticas contra o avanço da doença, mas nas duas enfermidades os sistemas de alerta são em principio completamente ignorados e/ou são minimizados. O que padece da "personalidade coronariana" reprime estes sintomas, que dizer, nem sequer os sente, já que não está disposto a mudar seu esquema de vida, e assim os avisos premonitórios se fundem na corrente de um ritmo de vida cada vez mais rápido. O hipertenso se dá conta deles, mas lhes retira a importância, por razões conscientes e inconscientes, já que ceder a esses sintomas lhe parece incompatível com o seu sentimento de dever, além da pressão inconsciente que lhe autodireciona a sua agressão.
A possível ocorrência de um infarto do miocárdio nesses pacientes vem determinar um crise extremamente desesperadora, pois todas as defesas nas quais sempre se refugiam entram em falência repentina.
A sua entrada no CTI marca um momento decisivo da atuação do psicólogo, desde que a elaboração desta crise será determinante na evolução futura desse indivíduo. Uma má evolução poderá levar ou a uma mudança hipodimensionada do autoconceito, com fantasias de invalidez, incapacidade, medo e fuga, ou à manutenção do esquema anterior ao infarto, com risco evidente de recidivas. O atendimento ao enfartado na UTI objetiva:
  • Alívio da angústia inicial através do trabalho sobre as fantasias mórbidas. O estado de expectativa e busca de respostas podem agravar virtualmente o estado somático do paciente, pois a sua elaboração de fantasias e a tensão emocional levam-no, em sua dinâmica total, a um "déficit" funcional, caracterizado pelos quadros reativos, stress, e respostas somáticas como o aumento da pressão arterial, anorexia, diminuição do limiar de resistência à dor, etc.
  • Abordagem psicoterápica de possíveis síndromes psicológicas (exemplo: depressão)
  • Colocação do paciente frente ao seu estado real, limitações e possibilidades.
  • Orientação e apoio nas fases em que o paciente atravessará até a sua alta da UTI. Esse tipo de orientação visa colocá-lo como participante de seu processo de tratamento e a minimizar o impacto da dependência e impotência que ele experimenta.
Por outro lado, é importante que, já no hospital, se inicie o trabalho de ressocialização e reintegração do indivíduo, observando suas limitações físicas a curto, médio e longo prazo.
Um atendimento Psicoterápico profundo é fundamental logo após à saída do paciente do Hospital, antes que se restabeleçam as antigas formas padronizadas de agir, dando vazão a novo ataque muitas vezes fatal da doença. Esta é a hora importante para o estabelecimento do processo Psicoterápico, pois o paciente está abalado em seus esquemas distorcidos e mais suscetível a mudar seu enquadre de vida.
O trabalho multiprofissional integrado nos parece ser o ideal no tratamento dos pacientes enfartados, posto que a atenção globalizada ao indivíduo, além de não dicotomizadora, é integradora e possibilita o amplo levantamento de todos os condicionantes, passados e presentes, daqueles enfermos em particular, indispensáveis para o estabelecimento de um esquema referencial futuro. Este esquema objetivará uma reformulação das pautas anteriores daquele indivíduo, e precisará incluir o manejo das razões inconscientes que o levaram a um ritmo de vida no qual o coração funcionou como órgão de choque.
Um paciente bem informado, orientado, cônscio de seus limites e potencialidade e capaz de rever, sem distorções, o seu processo psicodinâmico é o melhor recurso preventivo que possuímos no sentido de evitar uma nova crise ou o agravamento do estado crônico em que ele vive.

Fonte:http://www.psique.med.br

Psic Simone Mello Suruagy 


Cuide-se!
Bronye

Enfermidades psicológicas e o coração

A "Personalidade Hipertensa" e a "Personalidade de Infarto"
 
Duas enfermidades psicossomáticas, a hipertensão arterial e a chamada "doença dos homens de empresa", onde se desenvolve a "personalidade coronária" ou "personalidade de infarto", merecem uma atenção especial, pela repercussão da personalidade pré-morbida no desenvolvimento da doença e pelo risco maior que elas provocam, a insuficiência coronária e o infarto do miocárdio.
Em ambas as enfermidades participam, de modo decisivo, os fatores psíquicos. No entanto, enquanto nem todas as hipertensões essenciais são , de algum modo, de origem psicossomática, quase todas as enfermidades dos "homens de empresa" o são desde que se considere tal enfermidade caracterizada pela tríade seguinte:
  • gênero de vida típico
  • insuficiência coronária
  • ameaça de infarto do miocárdio

Fator psicológico e as doenças cardíacas

A "Personalidade Hipertensa" e a "Personalidade de Infarto"
Duas enfermidades psicossomáticas, a hipertensão arterial e a chamada "doença dos homens de empresa", onde se desenvolve a "personalidade coronária" ou "personalidade de infarto", merecem uma atenção especial, pela repercussão da personalidade pré-morbida no desenvolvimento da doença e pelo risco maior que elas provocam, a insuficiência coronária e o infarto do miocárdio.
Em ambas as enfermidades participam, de modo decisivo, os fatores psíquicos. No entanto, enquanto nem todas as hipertensões essenciais são , de algum modo, de origem psicossomática, quase todas as enfermidades dos "homens de empresa" o são desde que se considere tal enfermidade caracterizada pela tríade seguinte:
  • gênero de vida típico
  • insuficiência coronária
  • ameaça de infarto do miocárdio

Angústia e Coração doente


O paciente neurótico que tem uma doença cardíaca pode adicionar uma verdadeira carga ao trabalho de seu coração, seja através de constante tensão de ordem psíquica, seja por meio de episódios agudos de ordem emotiva. Isto pode precipitar um agravamento que poderia não ocorrer, não fosse a tensão psíquica.
Assim, as crises emocionais podem ter influência na evolução da doença. Portanto, a intervenção psicoterápica pode abreviar a convalescença ou retardar os processos degenerativos, ao passo que uma carga de angústia reprimida, resultando numa tensão muscular prolongada ou outras alterações somáticas, podem constituir para o órgão uma sobrecarga muito pesada que, com o tempo, desenvolve uma perturbação funcional.

Angústia e Coração Normal (Neurose cardíaca)


A neurose cardíaca surge nas pessoas predispostas que foram submetidas a um fator precipitante. Este fator pode ser desde a mais leve sugestão de que o coração não está bem, à ocorrência de algum caso dramático de doença cardíaca ou morte súbita entre os parentes ou amigos do paciente. Ou mesmo o aparecimento de algum sintoma que chama a atenção do paciente para o seu coração e o leva a duvidar de sua integridade, como alguma extra-sístole ou palpitação e dispnéia após algum esforço. Também alguma perturbação demorada, como uma profunda tristeza ou angústia prolongada. Em alguma famílias, os distúrbios do coração são comuns, com longo uso dessas afecções como lucro secundário. A criança que cresce neste meio tenderá, por identificação, a adotar o mesmo mecanismo.
Esses pacientes possuem como ponto comum uma grande quantidade de angústia em sua formação, e o que de início pode ser apenas um mal-estar na região cardíaca, poderá desenvolver-se em outros sintomas que podem conduzir à completa invalidez.
span style="mso-bidi-font-style: italic;">Sintomas Principais:
  • dor e sofrimento na região cardíaca;
  • dispnéia e fadiga. A respiração curta freqüentemente tem um significado simbólico. O paciente cuidadosamente interrogado poderá revelar que a sua "respiração curta" é uma sensação de "peso no peito", da qual poderá livrar-se falando de suas perturbações;
  • taquicardia e outras perturbações do ritmo cardíaco. A "consciência do coração" freqüentemente conduz a um diagnóstico equivocado de cardiopatia orgânica. Assim como o coração pode acelerar-se pela emoção, também pode ser retardado, e ocasionalmente durante as crises de angústia, especialmente nos pesadelos, ocorre grande lentidão do batimento cardíaco. A palpitação é algumas vezes exatamente o primeiro sintoma da neurose cardíaca. Certas condições de vida, como violenta ou prolongada emoção, fatores como o abuso do café e do fumo, provocam uma opressão ou batimento acelerado, que é o suficiente estímulo para chamar a atenção para o coração e daí em diante o paciente sofre de palpitações;
  • zumbido nos ouvidos;
  • tonteira;
  • rubor;
  • nervosismo, instabilidade.
Embora o neurótico do coração normal possa sofrer muito subjetivamente e mesmo ter uma perturbação da função cardíaca, o coração, na maioria das vezes, permanece estruturalmente são. Desnecessário acentuar a necessidade de criteriosa pesquisa da causa orgânica. Porém quando a doença cardíaca orgânica foi eliminada, pode-se pensar com certeza na causa psicológica, e direcionar a partir daí a psicoterapia.

O Fator Psicológico nas Doenças do Coração

O Fator Psicológico nas Doenças do Coração


Introdução
O Fator Psigológico nas Doenças do CoraçãoComumente o paciente cardíaco é um indivíduo tenso, que apresenta dificuldades para expressar suas emoções. Geralmente é portador de uma história de vida onde a hostilidade contra figuras do passado e inferioridade frente às mesmas são deslocadas em direção a metas de vida altamente rígidas. Essas metas são perseguidas com firmeza, freqüentemente atingidas, porém jamais suficientes para a satisfação do indivíduo. Trazem porém, um alívio momentâneo para aqueles sentimentos de base, através da sensação oposta, ou seja, de onipotência.
O ponto inicial do atendimento psicológico ao paciente portador de uma cardiopatia, reside na precisa compreensão da psicodinâmica subjacente a essa afecção.
O presente estudo visa abordar alguns pontos básicos dessa psicodinâmica, importantes para o traçado de um esquema referencial de atendimento.
Daremos especial atenção à "personalidade coronária" ou à "personalidade de infarto" e 'a "personalidade hipertensa" pois a atuação rápida, se possível já a partir da UTI, é essencial para a devolução do indivíduo a um cotidiano mais saudável.


Do ponto de vista psicossomático, podemos considerar o efeito das emoções sobre o sistema cardiovascular sobre os seguintes aspectos:
  • o efeito da angústia sobre o coração normal (neurose cardíaca)
  • o efeito da angústia sobre o coração doente
  • a relação das emoções com a hipertensão e com a doença coronária (personalidade coronária", "personalidade de infarto" ou "doença dos homens de empresa").


Fonte : http://www.psique.med.br
 Psic Simone Mello Suruagy 


Cuide-se!
Bronye