quarta-feira, 24 de julho de 2013

Hepatite B

A hepatite B é a irritação e inchaço (inflamação) do fígado devido à infecção pelo vírus da hepatite B (HBV).

Causas

A infecção por hepatite B pode ser transmitida pelo contato com o sangue, sêmen, fluidos vaginais e outros fluidos corporais de alguém que já tem infecção por hepatite B.
Adam Vírus da hepatite B
 
A infecção pode ser transmitida através de:
  • Transfusão de sangue (não é comum nos Estados Unidos)
  • Contato direto com sangue em ambientes da área de saúde
  • Relação sexual com uma pessoa infectada
  • Tatuagens ou acupuntura com agulhas ou instrumentos sujos
  • Agulhas compartilhadas durante a utilização de drogas
  • Itens pessoais compartilhados com alguém já infectado (como escovas de dentes, lâminas de barbear e cortadores de unhas)
O virus da HEPATITE B poderá ser passado para um bebê durante o parto se a mãe estiver infectada.
Os fatores de risco da hepatite B são:
  • Nascer, ou ter pais que nasceram, em regiões com altas taxas de infecção (incluindo a Ásia, África e Caribe)
  • Estar infectado com HIV
  • Estar fazendo hemodiálise
  • Ter vários parceiros sexuais
  • Ser homem e ter parceiros do mesmo sexo
A maioria dos danos causados pela hepatite B ocorre devido à maneira como o corpo responde à infecção. Quando o sistema imunológico do corpo detecta a infecção, envia células especiais para combatê-la. No entanto, estas células de combate à doença podem causar a inflamação do fígado.


 Exames
Os seguintes exames são feitos para identificar e monitorar danos no fígado causados pela hepatite B:
  • Albumina
  • Exames de função hepática
  • Tempo de protrombina
Os seguintes exames são feitos para ajudar a diagnosticar e monitorar pessoas com hepatite B:
  • Anticorpo para o HBsAg (antiHBs) um resultado positivo significa que a pessoa teve ou se vacinou contra a hepatite B
  • Anticorpos para antígeno core da hepatite B (Anti-HBc) - um resultado positivo significa que teve infecção recente ou no passado
  • Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) - um resultado positivo significa que há infecção ativa
  • Antígeno de superfície da hepatite E (HBeAg) - um resultado positivo significa que há infecção por hepatite B e que esta pessoa está mais propensa a passar a infecção para outras pessoas por contato sexual ou compartilhamento de agulhas
Um paciente com hepatite crônica precisa de exames de sangue constantes para controlar seu estado.


Sintomas da Hepatite B

Logo que uma pessoa é infectada com o vírus da hepatite B:
  • Ela pode não apresentar sintoma algum
  • Pode sentir-se doente por alguns dias ou semanas
  • Pode sentir-se muito doente (chamada hepatite fulminante)
Se o corpo for capaz de lutar contra a hepatite B, quaisquer sintomas que apareçam deverão sumir em algumas semanas ou meses.
Algumas pessoas não conseguem se livrar completamente da infecção da hepatite B. Nesse caso, é chamada de hepatite B crônica. 

Muitas pessoas que têm hepatite B crônica têm poucos ou nenhum sintoma. Elas podem nem parecer estar doentes. É por isso que elas podem não perceber que estão infectadas. No entanto, ainda podem passar o vírus para outras pessoas.
Após serem infectadas, seus sintomas podem demorar até 6 meses para aparecerem. Os primeiros sintomas podem ser:
  • Perda do apetite
  • Fadiga
  • Febre baixa
  • Dores nos músculos e articulações
  • Náuseas e vômitos
  • Pele amarelada e urina escurecida por causa da icterícia
Pessoas com hepatite crônica podem não apresentar sintomas, mesmo se o fígado estiver sendo gradualmente danificado. Ao longo do tempo, algumas pessoas podem apresentar sintomas de lesão hepática crônica e cirrose do fígado.

Cuide-se!
Bronye

Hepatite C


NADA DE COMPARTILHAR: usuários de drogas são um dos principais grupos de risco porque costumam dividir agulhas. Mas o perigo de contrair o inimigo não se restringe a elas. Uma simples escova de dentes pode levar o intruso para dentro do corpo.

PROCEDIMENTOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS: é imprescindível que os profissionais de saúde usem seringas descartáveis e esterilizem seus equipamentos. O motorzinho do dentista ou o endoscópio, por exemplo, podem ficar contaminados.

SEXO: é nula a possibilidade de pegar o vírus da hepatite C entre os lençóis. Isso só acontece se um dos parceiros apresentar uma ferida no órgão genital que facilite o contato com sangue.

NA MANICURE E NA BARBEARIA: a recomendação é levar os artigos de uso pessoal na hora de fazer as mãos e os pés. Isso porque um alicate de unhas que não foi desinfectado corretamente pode espalhar o vírus. Para os rapazes, atenção às navalhas reutilizadas.

CUIDADO COM A HEPATITE A

por Diogo Sponchiato - Revista Saúde

Confira os principais focos de contaminação e como se precaver

 ÁGUA
Em locais onde ela não passa por um tratamento adequado o vírus consegue infectá-la facilmente por meio das fezes humanas. Portanto, só consuma o líquido filtrado. E o microorganismo gosta de ambientes frios, diz o infectologista David Uip. Não à toa, ele pode ser transmitido nas pedras de gelo feito com água de torneira.

 ALIMENTOS
O saneamento ineficiente favorece a contaminação de verduras e frutos do mar. Evite se alimentar em lugares suspeitos. Ao preparar saladas, deixe-as de molho em solução clorada. O.k., mariscos e ostras crus são uma delícia, mas o mais seguro é comê-los bem cozidos se não conhecer a procedência.

MÃOS SUJAS
A falta de cuidados básicos de higiene é outro fator de risco, afirma Uip. Ensine seus filhos a lavar sempre as mãos com sabão. Não deixe também que desenvolvam o hábito de levar os dedos à boca.

CONTATO COM OS INFECTADOS
Se algum parente contraiu a hepatite A, não há por que entrar em pânico. Mas, para que a infecção não se dissemine, lave os talheres do doente separadamente e jogue formol no vaso sanitário.

  CRIANÇAS MAIS VELHAS

Oito em cada dez meninos de 14 anos que pegam hepatite A amargam sintomas clássicos a infecção: a urina fica escura; as fezes, claras; a pele e os olhos, amarelados. Sem contar o tremendo mal-estar.
Já em dois terços dos menores de 6 anos o contato com o vírus quase passa batido. Neles os sintomas costumam ser inespecíficos, diz a hepatologista Edna Strauss. "Canseira, febre, dor de barriga...", exemplifica. Ou seja, aquilo descrito nos relatos de férias com o famoso pegou uma virose. Na minoria em que a infecção evolui seus sinais só surgem de duas a seis semanas depois da entrada do vírus.
  VACINA

 Injetável, ela passou a ser aplicada no início dos anos 1990 e é considerada muito segura. Tem uma eficácia de mais de 95%, garante a hepatologista Gilda Porta, do Instituto da Criança, em São Paulo. Toma-se a primeira dose a partir de 1 ano e, depois de seis ou doze meses, é dada a segunda, explica o pediatra Norberto Freddi. Elas são suficientes para proteger o organismo pelo resto da vida. Adolescentes e adultos que ainda não se vacinaram também podem receber a injeção, sem problemas. Só não precisa tomá-la quem já teve hepatite A, porque, uma vez doente, o corpo aprende a enfrentar o vírus e nunca esquece a lição.

 TRATAMENTO

Quem contrai a hepatite A tem só uma coisa a fazer: esperar. O organismo se encarrega de varrer o vírus. Mas a seu tempo. Não há remédio que acelere o processo que leva morosos 30, 60 dias ou mais. Os médicos prescrevem repouso até que a situação esteja sob controle. Não é necessário permanecer na cama o tempo todo, diz Edna Strauss. Só não dá para ficar passeando, indo ao trabalho ou à escola. Até porque, além de poupar o organismo, é indicado um certo isolamento.
E, se você já ouviu aquela história de que é bom entupir o paciente com hepatite de doces, ignore é lenda. Aliás, como ele fica enjoado, é melhor deixá-lo comer o que lhe apetecer. Só não se esqueça de lhe oferecer muito líquido. Bem hidratado, o corpo se recupera mais depressa.
 Cuide-se !
Bronye

 

Tipos de hepatite


Sete tipos de vírus são os principais responsáveis pelo mal - de A a G. Os três primeiros são os mais comuns.

TIPO C

O maior carrasco do fígado foi descoberto em 1989. Cerca de 80% dos infectados desenvolvem uma inflamação crônica que pode arrasar o órgão. É a maior causa de cirrose e de transplantes.

TIPO B

Identificado nos anos 1960, também é transmitido pelo sangue e defla gra complicações no fígado em 10% dos contaminados. Felizmente, há vacina.

TIPO A

Registrado na década de 1970, é disseminado por água e alimentos contaminados. Oferece um menor risco de desencadear um problema permanente no fígado, e hoje também há vacina.

Hepatite C

Hepatite C pode favorecer o diabete

O vírus que causa flagelos ao fígado é acusado agora de financiar o diabete. Felizmente, os cientistas vislumbram uma nova era na caçada ao micro-organismo que já infectou 170 milhões de pessoas ao redor do globo. Veja como eles estão fechando o cerco. 
 por Diogo Sponchiato | design Glenda Capdeville | ilustrações Bruno Borges


Silencioso. Todo médico recorre a esse adjetivo para descrever o ataque do inimigo que carrega, em sua ficha criminal, a denúncia de ser o maior responsável por um colapso no fígado. Descoberto há 20 anos, o vírus da hepatite C está na lista dos bandidos que assaltam o corpo sem dar bandeira durante décadas e, quando são flagrados, já causaram consideráveis estragos. Hoje o réu, que se vale do sangue para contaminar suas vítimas, não responde tanto por novos contágios. Desde que foram adotadas medidas de segurança, como uma triagem mais rigorosa nas transfusões nos anos 1990 e a consolidação do emprego de agulhas descartáveis, a transmissão despencou.

A questão, porém, é que milhões de brasileiros entraram em contato com o VHC, a sigla que classifica o infeliz, antes desse período e só agora sofrem as retaliações da invasão. "Vivenciamos atualmente uma epidemia de diagnósticos", sentencia o infectologista Evaldo de Araujo, do Laboratório de Hepatites Virais do Hospital das Clínicas de São Paulo. "O problema é que muitos casos ainda são detectados tardiamente", constata Ricardo Gadelha, coordenador do programa de hepatites virais do Ministério da Saúde. A essa altura, o fígado já foi assolado por uma cirrose ou por um câncer. Aí, a única solução é o transplante.

Revista Saúde

terça-feira, 9 de julho de 2013

Conheça algumas dicas para se livrar do inchaço



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O potássio aumenta a excreção renal de sódio, sendo um excelente aliado contra a retenção de líquido provocada pelo consumo excessivo de sal. São exemplos de alimentos ricos em potássio: melão, água de coco, banana nanica e prata, laranja, kiwi, acelga crua, couve crua, beterraba crua, feijão, lentilha etc




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Os gases formados por determinados alimentos podem causar inchaço na região da barriga. Para evitar o problema, retire da dieta as bebidas com gás, por exemplo, que podem causar desconforto abdominal. Além disso, o refrigerante contém alto teor de sódio, o que favorece o aumento dos líquidos corporais.


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O álcool é diurético, mas também causa vasodilatação, contribuindo para o extravasamento de líquidos. Por isso, acaba causando inchaço.


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Para dar um basta ao inchaço nada melhor do que muita água. No mínimo oito copos por dia.


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Para se livrar do inchaço de vez, invista em alimentos com boas doses de água, como pepino e melancia. O pepino estimula o organismo a eliminar toxinas do corpo por meio da urina e a melancia, além de diurética, é pouco calórica. Outros alimentos diuréticos, como aspargos e café, facilitam a eliminação de água pelo organismo (o aspargo também tem poder desintoxicante).


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Alimentos ricos em proteína, como o ovo e o iogurte, devem entrar para a dieta. O ovo ajuda a eliminar água pelo corpo. Já o iogurte favorece os processos digestivos. Para evitar o ganho de peso, os melhores são os naturais, sem adição de açúcar. Os alimentos à base de leite colaboram para não nos sentirmos tão inchadas. Enriqueça sanduíches com as versões mais magras, como o queijo branco.


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Alimentos que possuem gorduras saudáveis, como azeite, nozes, abacate e peixe, ajudam as pessoas a sentirem saciedade, sem que haja a sensação de estufamento. Mas modere na quantidade dos três primeiros, sobretudo, pois são muito calóricos. Se o desejo por doce for irresistível, invista nas uvas roxas, que também reduzem a formação de gases e, consequentemente, a sensação de inchaço.


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Fique longe de comida muito salgada, alimentos industrializados (conservas, caldos etc) e carboidratos (salgados ou doces), principalmente os doces, pães, bolachas, bolos. A quantidade máxima de sal recomendada pelo Ministério da Saúde é de 5 gramas por dia (ou 2000 mg de sódio). Vale lembrar que não é apenas o sal que é colocado na comida que compõe nossa refeição, há uma infinidade de alimentos ricos em sódio, como frios e embutidos, enlatados, temperos, conservas, sopas, caldos e molhos prontos, salgadinhos, alimentos congelados e defumados, entre outros.


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Ótimas opções de petiscos saudáveis, amêndoas e pistaches possuem proteínas vegetais que são eliminadas rapidamente, evitando o inchaço. Contudo, modere na quantidade, pois ambos têm muitas calorias.




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Grãos, como feijão, soja, grão de bico, lentilha, podem ser causadores de gases, mas tudo depende de quem come e da quantidade que se come. Ou seja, podem ser causadores de gases e inchaço se consumidos em excesso ou se forem consumidos por pessoas que tenham problemas de má digestão ou maior sensibilidade intestinal.



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Para auxiliar no processo de digestão, uma boa dica pode ser mastigar bem, a fim de evitar o inchaço abdominal causado pelos gases.



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Comer exageradamente pode causar inchaço. O abuso na quantidade de alimentos ingeridos, mesmo que tenham qualidade, representa uma sobrecarga no funcionamento de todo o aparelho digestivo, possibilitando também o acúmulo de água. Mas como fazer quando há um deslize; se no dia anterior você caiu em tentação e exagerou no sal ou deixou de beber água? É preciso correr atrás do prejuízo! Beba bastante água e sucos, coma alimentos em pequenas quantidades ? bem fracionados ao longo do dia ? e evite os industrializados (em pós, lata e vidro, temperos prontos e caldos concentrados). Nada de sal, muito potássio! Além disso, não consuma os alimentos conhecidos como inflamatórios, que intoxicam o organismo, como frituras, doces, snacks e fast-food. E nada de ficar parado. O ideal é fazer atividade física e se mexer, para ativar a circulação.



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Alguns sucos naturais são bem-vindos para reduzir o inchaço, principalmente os verde-escuros (à base de clorofila, couve, agrião, espinafre), pois ajudam a desinchar uma vez que auxiliam no processo de eliminação de toxinas do organismo. Se usar uma fruta, legume ou verdura com potássio ? como couve crua ou laranja ? para fazer o suco, a bebida terá ainda efeito diurético. Segundo Roseli Rossi, uma boa receita é escolher um desses ingredientes verde-escuros (clorofila ou couve ou espinafre ou agrião) e adicionar uma fruta cítrica (limão, laranja, abacaxi). Para incrementar ainda mais, junte à mistura salsinha ou salsão, que são bastante diuréticos.



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A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, ensina uma receita de suco anti-celulite que ajuda a desinchar. Ele contém 1/2 prato de mesa de agrião cru, 1 talo de salsão, 1 copo médio de água de coco, 1 maçã vermelha, 1 sachê de adoçante (sucralose) e 2 cubos de gelo. Higienize adequadamente os vegetais e as folhas do agrião e do salsão. Pique, em pedaços pequenos, um punhado de agrião e o talo de salsão. Corte a maçã. Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata bem. Sirva a seguir. O copo da bebida contém 132 caloriasValores Nutricionais Por PorçãoCalorias: 132 KcalProteínas: 1gCarboidratos: 34gLipídios: 0,07gFibras: 3gColesterol: 0,00mg.



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Outra receita da nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, é o suchá de abacaxi com cavalinha. Ele é feito com 1 colher de chá de folhas secas de cavalinha, 1 fatia fina de abacaxi, 1 colher de sopa de hortelã e 1 copo médio de água. Primeiro, prepare o chá. Coloque a água no fogo, assim que ferver desligue e acrescente a cavalinha. Tampe a panela. Deixe em infusão por 5 minutos e coe. Deixe esfriar. Bata bem no liquidificador com os outros ingredientes Sirva a seguir. O copo da bebida contém 41 calorias Thinkstock




 
Carla Prates
Do UOL, em São Paulo
08/07/2013
 Cuide-se!
Bronye

Alimentos com potássio são aliados contra o inchaço


Está sentindo a roupa mais apertada do que no dia anterior? Costuma ter dores nas pernas? A sensação de inchaço tem se tornado uma rotina? Fique atento, pois pode ser resultado de uma alimentação com muito sal, do consumo inadequado de água ou até sintoma de várias doenças. Descartada esta última hipótese, aposte nos alimentos ricos em potássio para se prevenir contra o problema do acúmulo de líquidos no organismo.
De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, "o edema ou inchaço é resultado do extravasamento de líquidos que saem dos vasos sanguíneos e vão para o tecido subcutâneo".
A nutricionista Renata Bressan, nutricionista da Clínica Alfredo Halpern e membro da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), complementa: "o sódio (sal) é quem carrega a água para dentro dos vasos. Quando há um consumo excessivo de sódio, o organismo fica sobrecarregado de líquidos e o rim, responsável por eliminar o líquido acumulado, não consegue cumprir esta tarefa, o que causa o edema".
O efeito disso pode ser sentido no inchaço dos pés, mãos, coxas, tornozelos, mamas e região abdominal, o que é visível se pressionarmos o dedo sobre a pele, pois deixa uma marca temporariamente. A pele fica com um aspecto brilhante também. E o peso pode subir cerca de 2 quilos. Além de ter uma alimentação com uma quantidade adequada de sal e beber muita água, outros hábitos são indicados para prevenir o problema, como o consumo de alimentos diuréticos e, como já citado, os ricos em potássio.

Hormônios
Desequilíbrios no nosso organismo, como variação de pressão sanguínea, quantidade de proteínas no sangue, alterações hormonais, ficar muito tempo em pé, uso de alguns medicamentos ou sedentarismo também podem favorecer o aparecimento de edemas.
Além disso, há hormônios que podem provocar o inchaço: progesterona, cortisol, anti-diurético, renina e aldoesterona. A nutricionista Roseli Rossi esclarece que "esses hormônios favorecem a retenção de líquidos. A progesterona, por exemplo, prepara o organismo para a gravidez, deixando o revestimento do útero pronto para a implantação do óvulo fertilizado. Isto faz aumentar o fluxo de líquidos pelo corpo".
E não é só na gravidez que a progesterona entra em ação, mas também antes da menstruação. Renata Bressan acrescenta: "no ciclo menstrual, após a ovulação até o sangramento, a progesterona está em níveis aumentados. E o hormônio é responsável pela retenção de líquidos e sódio, entre outras alterações".
O cortisol é produzido em situações de estresse, colaborando para a retenção de líquidos. Já a renina estimula a produção de um hormônio que eleva a pressão sanguínea, o que pode causar falha renal. E a aldoesterona atua nos rins aumentando a reabsorção de sódio e, consequentemente, de água.

Atividades físicas e drenagem
O inchaço causa um desconforto estético, certamente. Pior do que isso, pode trazer dores, dificuldade para andar e diminuição da elasticidade da pele, afetar a circulação sanguínea e aumentar o risco de infecções. Mas os maiores agravantes são o aumento da pressão arterial e a sobrecarga renal. A hipertensão pode levar a infarto, derrame, desmaios etc.
Além do tratamento médico, há mudanças no comportamento e outras medidas que podem ser coadjuvantes contra o problema, como praticar atividades físicas e fazer drenagem linfática. Ambas ativam a circulação. Entretanto, Bressan avisa: "a drenagem linfática funciona desde que a alimentação e a hidratação sejam adequadas". Ou seja, uma coisa não compensa a outra.
Antes de qualquer coisa, é importante descartar algumas patologias que podem estar causando o inchaço, segundo Bressan. Entre elas, a insuficiência renal crônica ou cardíaca, desnutrição, problemas hepáticos ou doenças da tireoide.
Cuide-se!
Bronye

Transplante de cabeça em seres humanos será viável "em breve", diz neurocientista

UOL..09/07/13

Um neurocientista italiano causou polêmica na comunidade científica mundial ao publicar, na mais recente edição do jornal Surgical Neurology International, a afirmação de que em breve a medicina será capaz de realizar um transplante de cabeça entre seres humanos.
De acordo com Sergio Canavero, diretor do Grupo de Neuromodulação Avançada de Turim, na Itália, o procedimento está próximo de se tornar realidade. "O maior desafio num procedimento do gênero é a reconexão da cabeça doada à coluna cervical do receptor. Mas há de ser reconhecido o fato de que a tecnologia necessária para tal ligação já existe", afirma o médico no texto.
Segundo a descrição do projeto, reconectar uma nova cabeça a um corpo seria um procedimento trabalhoso e custoso, durando 36 horas e custando cerca de US$ 13 milhões. Entre os pacientes que se beneficiariam de um transplante de cabeça estariam portadores de distrofia muscular e tetraplegia, por exemplo.
Em 1970, uma cirurgia similar foi feita em um macaco, mas na época não existia a tecnologia necessária para reconectar a medula espinhal à cabeça, e esta linha de pesquisa foi abandonada. Agora, no trabalho, é descrita pela primeira vez o esboço para a troca cefálica total de um homem.
No documento publicado pelo doutor Canavero, é destacada a necessidade de um corte preciso da cabeça e do uso de substâncias adesivas especiais, à base, por exemplo, de polietileno glicol (PEG).
Entretanto, o procedimento é desacreditado por parte da comunidade científica. O neurologista americano Jerry Silver, da Case Western Reserve University, de Ohio, questionou sua viabilidade em entrevista à rede de TV norte-americana CBS.
"É uma fantasia pensar que alguém poderia usar substâncias adesivas em uma lesão tão traumática em um mamífero adulto. Decepar uma cabeça e transplantá-la para outro corpo é, na minha opinião, por si só total fantasia... Isso é má ciência e nunca deveria ser permitida", disse.

Ciência UOL