O
paciente neurótico que tem uma doença cardíaca pode adicionar uma
verdadeira carga ao trabalho de seu coração, seja através de constante
tensão de ordem psíquica, seja por meio de episódios agudos de ordem
emotiva. Isto pode precipitar um agravamento que poderia não ocorrer,
não fosse a tensão psíquica.
Assim,
as crises emocionais podem ter influência na evolução da doença.
Portanto, a intervenção psicoterápica pode abreviar a convalescença ou
retardar os processos degenerativos, ao passo que uma carga de angústia
reprimida, resultando numa tensão muscular prolongada ou outras
alterações somáticas, podem constituir para o órgão uma sobrecarga muito
pesada que, com o tempo, desenvolve uma perturbação funcional.
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