terça-feira, 26 de outubro de 2010

O fim das dores articulares com osteopatia

O fim das dores articulares com o uso das mãos.

Osteopatia elimina, também, origem do problema visando ao reequilíbrio de ossos, músculos de sustentação e ligamentos.

Aquela insuportável dor nas costas pode acabar em questão de minutos com um novo tratamento fisioterapêutico — a osteopatia — difundido pela Escola de Osteopatia de Madri, na Espanha, e agora ministrado no Brasil, sob a coordenação da osteopata Elaine Monteiro de Carvalho. Com o uso das mãos, em movimentos de tração e distração, o osteopata reequilibra os ossos, os ligamentos e os músculos da sustentação, elimina não apenas a dor, mas o problema que lhe dá origem.



— A osteopatia trata a causa e não a consequência. Nós vemos o paciente como um todo. Uma dor nas pernas, por exemplo, pode ser provocada por um problema no meio das costas. O fisioterapeuta faz um bombeio manual e com isto aumenta o espaço entre as vértebras, recolocando-as no lugar. O bombeio diminui a tensão entre ligamentos e vértebras e ajuda também a diminuir efeitos inflamatórios e edemas — explica Elaine.



Alívio para dores musculares e prevenção contra lesões

A osteopatia se mostra eficaz em casos de hérnia de disco, dores nos ombros, dor cervical e dores lombares. Alcança excelentes resultados através da técnica de estalo das vértebras conhecida como thrusth, em casos de contratura muscular, e desenvol­ve tratamento preventivo para lesões do esforço repetitivo (LER) ou futuras lesões na coluna.

— A osteopatia evita a cirurgia de hérnia de disco, dependendo da gravidade do caso. Primeira­mente, o paciente é avaliado. Há casos onde há indicação cirúrgica, feita após exames de ressonância magnética e testes osteopáticos — diz Elaine.

Formada pela Escola de Osteopatia de Madri, Elaine é uma das coordenadoras do curso vinculado à Universidade Castelo Branco e realizado no Hospital de Ipanema. O curso segue a orientação a escola espanhola e já tem cem alunos em formação. Outra novidade do tratamento é a cama elétrica de tração e distração, adaptável ao corpo de cada paciente, que Elaine importou dos Estados Unidos.

— Esta cama, conhecida como cama de Leander, é a única da América do Sul. Seu movimento rítmico protege a estrutura da coluna lombar, para que não haja estiramento maior e prejudicial como o provocado pelas antigas camas de tração mecânica. Mas qualquer paciente pode ser tratado de forma eficaz com a cama básica osteopática — diz Elaine.



Na primeira consulta, o osteopata faz a análise clínica do paciente, incluindo exame com as mãos, com o objetivo de diagnosticar alterações anatômicas e mecânicas do aparelho locomotor, principalmente da região da pelve e da coluna vertebral. Uma sessão de osteopatia dura 40 minutos e o fisioterapeuta usa uma técnica específica para cada tecido (osso, ligamento, músculo e víscera). Uma crise aguda e recente pode ser aliviada imediatamente. Já uma hérnia de disco por exemplo, pode ser eliminada; em dez sessões, com acompanhamento de exercícios posturais e de hidroterapia.

— A osteopatia é indicada para dores de pescoço causadas por estresse ou má postura. Nós conscientizamos o paciente sobre os riscos da má postura, ensinamos a ele como se levantar da cama de manhã e alertamos sobre os males da ginástica mal orientada, da corrida pesada e até dos perigos para a coluna vertebral de andar a cavalo. O melhor esporte seria a natação ou a hidroginastica — recomenda a osteopata.

A maioria das queixas, cerca de 70% dos casos, é referente a dores na coluna vertebral. Os problemas mais freqüentes são torcicolos, dores na região cervical, lombalgias agudas e crônicas e hérnias de disco. Foi por problemas na coluna lombar, dor ciática e cervical e dores nos pés que Tânia Tyszler procurou o consultório de Elaine, na Barra da Tijuca. Em um mês de trabalho com duas sessões semanais, ela já pisa melhor e não sente mais dores.

— É preciso persistência para fazer os exercícios e evitar os vícios de postura — diz.

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