sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Alimentos: como consumi-los com segurança no verão



O verão exige procedimentos extras com relação a embalagem, estocagem, conservação e consumo de alguns alimentos. Os técnicos da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça do Governo do Estado de São Paulo, orientam sobre os cuidados para evitar problemas.

Na compra de produtos que necessitam de refrigeração, verifique a temperatura dos balcões, que deve ser de até 10 graus C para produtos refrigerados e até -18 graus C para os congelados. Se o termômetro não estiver visível, observe se há uma nuvem de frio por cima dos alimentos. Fique atento também para a presença de poças d’água e embalagens transpiradas, que podem indicar que as geladeiras foram desligadas.

Evite comprar alimentos de balcões superlotados, pois a temperatura não será uniforme para todos os produtos.

Os estabelecimentos que comercializam sucos de frutas para consumo imediato devem mantê-los sob refrigeração uma vez que, por serem naturais, se deterioram com facilidade. Na embalagem destas bebidas devem constar a data de extração e o prazo de validade.

Ao comprar refrigerantes e cervejas, observe se as garrafas não apresentam vazamentos e se as tampas e lacres não foram violados. As garrafas de vidro exigem armazenamento específico: devem estar em boas condições e de pé para evitar atritos que podem causar estouros e vazamentos e não podem estar expostas ao sol ou próximas de fonte de calor.

Os alimentos em geral não podem ser estocados próximos a produtos de limpeza, inseticidas e perfumaria.

Dê preferência às frutas e verduras de época conservando-as em local limpo, seco e fresco para que durem mais tempo. Quando refrigeradas, devem ficar na gaveta inferior da geladeira, em sacos plásticos perfurados ou fechados e mantidas a uma temperatura em torno de seis graus C, pois o ar gelado pode "queimá-las". Ao serem acondicionadas desta forma é necessário que as verduras e o saco plástico estejam secos.

O verão não combina com alimentos muito gordurosos (carne de porco, chocolate, amendoim etc.) por serem de difícil digestão.

Não compre raspadinhas, sorvetes e refrescos de origem desconhecida, pois não há como saber qual a procedência da água e dos componentes utilizados.

Os sorvetes à base de frutas são mais refrescantes mas, se a questão for nutrição, prefira os que contêm leite em sua composição.

ÁGUA MINERAL

Ao adquirir água mineral o consumidor deve começar prestando atenção ao local onde a embalagem está colocada. Não adquira as que estiverem próximas a lugares aquecidos (chapas, fornos elétricos etc.), ou expostas ao sol, pois o calor propicia o crescimento de algas que modificam a coloração da água, de amarelo a verde, tornando-a imprópria ao consumo. Também não compre as que estiverem perto de produtos que exalam cheiro forte (higiene, limpeza, bombas de gasolina etc.). Nestes casos o plástico absorve odores que podem contaminar a água.

Certifique-se de que não há sujidades no interior da embalagem e se o lacre não está rompido ou mesmo ausente, apresentando vazamento ou rachaduras.

Esteja alerta quanto à data de validade e integridade da embalagem quando for adquirir estas bebidas em promoções propiciadas por algum estabelecimento.

A compra de água de ambulantes em semáforos, ruas, parques e pedágios deve ser evitada pois, além de estar sob os raios solares, a maioria não possui rótulo e lacre, levando a crer que não passou por análise e inspeção do órgão fiscalizador competente.

Os técnicos da Fundação Procon-SP alertam ainda para que antes de adquirir qualquer alimento, o consumidor deve ler com atenção sua rotulagem. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, nela devem constar informações claras e precisas, em língua portuguesa, sobre a quantidade(peso, volume), composição, preço, data de fabricação e validade, origem e identificação do fabricante ou importador, entre outros. Quando se tratar de água mineral deve trazer ainda dados do distribuidor, assim como identificação da fonte, número de registro no órgão competente (Ministério da Saúde) e data de envasamento.

Em caso de dúvidas ou problemas procure um dos postos de atendimento da Fundação Procon.


Dicas da Dra Shirley

Cuide-se!

Bronye


Nenhum comentário: