quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dúvidas frequentes sobre HPV

Qual é a diferença entre HPV e herpes genital? “Papilomavírus humano (HPV) e herpes (HSV) são vírus diferentes, responsáveis por doenças diferentes, sem relação entre eles, a não ser pelo fato de serem vírus”, afirma Sérgio Mancini Nicolau, ginecologista da Universidade Federal de São Paulo.

Posso transmitir o vírus mesmo sem lesões visíveis a olho nu? Sim. Pode transmitir e pode pegar de outra pessoa nessa situação. Mesmo latente, ou seja, sem manifestação visível, o HPV tem poder de contaminar.

Alguns tipos de HPV provocam coceira e corrimento? A infecção por HPV costuma ser assintomática. Os sintomas citados são inespecíficos e podem estar relacionados a outros agentes causais, especialmente os corrimentos, que costumam ter outra origem.

Contraceptivo oral é fator de risco para o câncer do colo do útero? O contraceptivo hormonal, assim como o fumo, pode ser considerado um co-fator, que, associado ao papilomavírus humano, pode aumentar o risco de desenvolver o câncer do colo do útero.


Grávidas podem tomar a vacina? Por enquanto, não. Ela até pode ser liberada para gestantes em breve. “Mas, como ainda não foram concluídos estudos sobre sua segurança em casos assim, ela é temporariamente contraindicada”, explica Gabriel Oselka, diretor da Clínica Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitária e em Imunizações (Cedipi).

E quem já passou da idade indicada para a vacinação, pode tomar? Pode. Só que, com o passar do tempo, a mulher talvez já tenha contraído um dos tipos do vírus que a vacina contempla. Daí, claro, mesmo que tome a vacina contra quatro tipos de HPV, a famosa quadrivalente, a proteção não será total. Ainda assim, se não foi infectada por todos, valerá a pena.

Por quanto tempo o imunizante garante proteção? Por cerca de 8 anos e meio, mas esse prazo ainda não é definitivo. A vacina é recente e não deu tempo para estabelecer a validade, que pode ser maio
r.

Por que vacinar minha filha de 10 anos? Ela provavelmente não entrou em contato com nenhum tipo do vírus, por isso o benefício será o melhor possível. A administradora paulista Roberta Fleury Alves Mesquita, 41 anos, que está na foto abaixo com a filha Rafaela, 11, vacinou a menina por orientação do pediatra.
“A prevenção não tem idade”, diz. “Acho que um dia ela vai me agradecer por ter feito esse investimento para o seu bem.”


Fonte :Revista Saúde


Cuide-se!
Bronye

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