domingo, 24 de abril de 2011

Esclerodermia

O nome Esclerodermia vem da combinação de duas palavras gregas: skleros, que significa endurecida, e derma, que significa pele.

A Esclerodermia é uma doença auto-imune,rara,que pode simular no início o princípio de uma artrite reumatóide.É importante reconhecer os sintomas,pois tem tratamentos próprios e muitas vezes bem diferente dos recomendados para Artrite Reumatóide.

É classificada como um distúrbio reumatológico pois afeta os tecidos conectivos do corpo.

Existem dois tipos de Esclerodermia:Localizada e Sistêmica

A Esclerodermia Localizada afeta a pele das mãos e na face.A evolução é bem lenta e raramente resulta em complicações graves.Alguns pacientes podem apresentar desaparecimento espontâneo das lesões na pele.

A Esclerodermia Sistêmica,também chamada de Esclerose Sistêmica,afeta grandes áreas de pele,e pode acometer órgãos internos.É dividida em dois sub-tipos:Esclerodermia Limitada(ou síndrome CREST)e Esclerodermia Difusa.ambas lentamente progressivas.

A doença decorre de uma resposta alterada do sistema de defesa,que passa a atacar estruturas do próprio organismo,resultando em inflamação e deposição exagerada de colágeno em vários tecidos e órgãos.

A causa da doença não foi completamente elucidada,pois existem fatores de risco específicos determinante.

A Esclerodermia localizada é mais comum em crianças.

AEsclerodermia Sistêmica é mais comum entre os 35 e 55 anos de idade.

É mais comum em mulheres (3-8 vezes) do que em homens,mas homens costumam apresentar formas mais graves da doença.


Recentemente, surgiu uma grande controvérsia relacionando implantes de silicone nas mamas a um aumento no risco para Esclerodermia. Felizmente, estudos científicos realizados em vários centros de pesquisa não comprovaram estas suspeitas.


Diagnóstico

Manter atenção para os sintomas e procurar um médico,e se o exame inicial mantiver a suspeita de Esclerodermia,o passo seguinte são os exames laboratoriais.

Alguns fatores imunes ,os Anticorpos Antinucleares,podem ser encontrados em 95% dos pacientes com Esclerodermia,contudo também estão presentes em pessoas com muitos outros tipos de doenças autoimunes e em 20% das pessoas saudáveis.

A detecção de subtipos de anticorpos antinucleares-anti-topoisomerase e anti-centrômero-oferecem precisão maior no diagnóstico,mas esses autoanticorpos podem também estar presente em outros distúrbios reumáticos e sua presença não conclui diagnóstico para Esclerodermia.Será preciso que os exames laboratoriais sejam considerados dentro do contexto dos sintomas e do exame clínico realizado pelo médico.Em alguns casos,biópsias da pele,podem finalmente oferecer informações adicionais valiosas para confirmar ou excluir a possibilidade de esclerodermia.

A Esclerodermia não possui cura e, devido à sua evolução variável, é considerada uma das doenças reumáticas de tratamento mais difícil. Muitos remédios comprovadamente úteis para outras doenças inflamatórias autoimunes não se mostraram muito eficazes na Esclerodermia. Por todos estes motivos, o tratamento é direcionado principalmente para o controle dos sintomas e complicações da doença.


No momento a única droga desenvolvida especificamente para reverter o processo é Relaxina Recombinante Humana,que é capaz de melhorar as alterações cutâneas em 60-70% dos pacientes,além de possuir efeitos benéficos sobre os pulmões.

Vários centros de pesquisa estão avaliando o papel de outros medicamentos e abordagens,tais como Talidomida,Interferons,Transplante de Medula Óssea e tratamentos com células troncos,com expectativa favoráveis para o futuro.

Pesuisa:boasaude.uol.com.br

Cuide-se!
Bronye


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