por Diogo Sponchiato - Revista Saúde
Confira os principais focos de contaminação e como se precaver
ÁGUA
Em locais onde ela não passa por um tratamento adequado o vírus consegue infectá-la facilmente por meio das fezes humanas. Portanto, só consuma o líquido filtrado. E o microorganismo gosta de ambientes frios, diz o infectologista David Uip. Não à toa, ele pode ser transmitido nas pedras de gelo feito com água de torneira.
ALIMENTOS
O saneamento ineficiente favorece a contaminação de verduras e frutos do mar. Evite se alimentar em lugares suspeitos. Ao preparar saladas, deixe-as de molho em solução clorada. O.k., mariscos e ostras crus são uma delícia, mas o mais seguro é comê-los bem cozidos se não conhecer a procedência.
MÃOS SUJAS
A falta de cuidados básicos de higiene é outro fator de risco, afirma Uip. Ensine seus filhos a lavar sempre as mãos com sabão. Não deixe também que desenvolvam o hábito de levar os dedos à boca.
CONTATO COM OS INFECTADOS
Se algum parente contraiu a hepatite A, não há por que entrar em pânico. Mas, para que a infecção não se dissemine, lave os talheres do doente separadamente e jogue formol no vaso sanitário.
CRIANÇAS MAIS VELHAS
Injetável, ela passou a ser aplicada no início dos anos 1990 e é considerada muito segura. Tem uma eficácia de mais de 95%, garante a hepatologista Gilda Porta, do Instituto da Criança, em São Paulo. Toma-se a primeira dose a partir de 1 ano e, depois de seis ou doze meses, é dada a segunda, explica o pediatra Norberto Freddi. Elas são suficientes para proteger o organismo pelo resto da vida. Adolescentes e adultos que ainda não se vacinaram também podem receber a injeção, sem problemas. Só não precisa tomá-la quem já teve hepatite A, porque, uma vez doente, o corpo aprende a enfrentar o vírus e nunca esquece a lição.
TRATAMENTO
Bronye
ÁGUA
Em locais onde ela não passa por um tratamento adequado o vírus consegue infectá-la facilmente por meio das fezes humanas. Portanto, só consuma o líquido filtrado. E o microorganismo gosta de ambientes frios, diz o infectologista David Uip. Não à toa, ele pode ser transmitido nas pedras de gelo feito com água de torneira.
ALIMENTOS
O saneamento ineficiente favorece a contaminação de verduras e frutos do mar. Evite se alimentar em lugares suspeitos. Ao preparar saladas, deixe-as de molho em solução clorada. O.k., mariscos e ostras crus são uma delícia, mas o mais seguro é comê-los bem cozidos se não conhecer a procedência.
MÃOS SUJAS
A falta de cuidados básicos de higiene é outro fator de risco, afirma Uip. Ensine seus filhos a lavar sempre as mãos com sabão. Não deixe também que desenvolvam o hábito de levar os dedos à boca.
CONTATO COM OS INFECTADOS
Se algum parente contraiu a hepatite A, não há por que entrar em pânico. Mas, para que a infecção não se dissemine, lave os talheres do doente separadamente e jogue formol no vaso sanitário.
CRIANÇAS MAIS VELHAS
Oito em cada dez meninos de 14 anos que pegam hepatite A amargam sintomas clássicos a infecção: a urina fica escura; as fezes, claras; a pele e os olhos, amarelados. Sem contar o tremendo mal-estar.
Já em dois terços dos menores de 6 anos o contato com o vírus quase passa batido. Neles os sintomas costumam ser inespecíficos, diz a hepatologista Edna Strauss. "Canseira, febre, dor de barriga...", exemplifica. Ou seja, aquilo descrito nos relatos de férias com o famoso pegou uma virose. Na minoria em que a infecção evolui seus sinais só surgem de duas a seis semanas depois da entrada do vírus.
VACINAJá em dois terços dos menores de 6 anos o contato com o vírus quase passa batido. Neles os sintomas costumam ser inespecíficos, diz a hepatologista Edna Strauss. "Canseira, febre, dor de barriga...", exemplifica. Ou seja, aquilo descrito nos relatos de férias com o famoso pegou uma virose. Na minoria em que a infecção evolui seus sinais só surgem de duas a seis semanas depois da entrada do vírus.
Injetável, ela passou a ser aplicada no início dos anos 1990 e é considerada muito segura. Tem uma eficácia de mais de 95%, garante a hepatologista Gilda Porta, do Instituto da Criança, em São Paulo. Toma-se a primeira dose a partir de 1 ano e, depois de seis ou doze meses, é dada a segunda, explica o pediatra Norberto Freddi. Elas são suficientes para proteger o organismo pelo resto da vida. Adolescentes e adultos que ainda não se vacinaram também podem receber a injeção, sem problemas. Só não precisa tomá-la quem já teve hepatite A, porque, uma vez doente, o corpo aprende a enfrentar o vírus e nunca esquece a lição.
TRATAMENTO
Quem contrai a hepatite A tem só uma coisa a fazer: esperar. O organismo se encarrega de varrer o vírus. Mas a seu tempo. Não há remédio
que acelere o processo que leva morosos 30, 60 dias ou mais. Os médicos
prescrevem repouso até que a situação esteja sob controle. Não é
necessário permanecer na cama o tempo todo, diz Edna Strauss. Só não dá
para ficar passeando, indo ao trabalho ou à escola. Até porque, além de
poupar o organismo, é indicado um certo isolamento.
E, se você já ouviu aquela história de que é bom entupir o paciente com hepatite de doces, ignore é lenda. Aliás, como ele fica enjoado, é melhor deixá-lo comer o que lhe apetecer. Só não se esqueça de lhe oferecer muito líquido. Bem hidratado, o corpo se recupera mais depressa.
Cuide-se !E, se você já ouviu aquela história de que é bom entupir o paciente com hepatite de doces, ignore é lenda. Aliás, como ele fica enjoado, é melhor deixá-lo comer o que lhe apetecer. Só não se esqueça de lhe oferecer muito líquido. Bem hidratado, o corpo se recupera mais depressa.
Bronye
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