segunda-feira, 22 de junho de 2009

Poemas de Lao Tse ''Tao te King"



Poema # 14

Aquilo que os olhos não vêem é chamado invisível.
Aquilo que o ouvido não escuta,inaudível.
Aquilo que escapa ao tato,impalpável.
São dimensões não passíveis de investigação.
No final confunde-se num só ser.

Esse,ao levantar-se não se torna brilhante
e,ao cair,não se torna negro.
Inominável,vai em frente e
se converte de novo em não-ser.
Isso é chamado a forma do sem forma,
algo fugidio e evasivo como um sonho.
Ao dar-lhe boas -vindas,não se pode ver sua fronte.
Ao seguí-lo,não se pode ver suas costas.

Compreender o Tao da antiguidade
para lidar com os problemas do presente,
leva ao conhecimento da infinita origem.
Isso é chamado o fio contínuo do Tao.

Cuide-se!
Com carinho,
Bronye

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